Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
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Carolina Pessoni
Goiânia - A capital de Goiás, uma promessa de modernidade em meio ao Cerrado, viu seus bairros crescerem, pulsarem e demandarem novos espaços de fé. Nos anos 1960 até o início da década de 1980, a Paróquia São José, na Rua 90, era o farol religioso para as famílias dos setores Oeste, Marista e parte do Sul.
Contudo, o desenvolvimento urbano impôs novos desafios e, claro, distâncias. Os fiéis católicos da região sentiam a necessidade de congregar em uma paróquia mais próxima, já que participavam das missas em outras igrejas ou no Externato São José. Para isso se concretizar, a comunidade se reuniu com o então arcebispo de Goiânia, Dom Fernando, que acolheu o apelo.
O ano era 1980, um período marcado por reflexões profundas sobre a Divina Misericórdia. No terceiro ano do pontificado do Papa João Paulo II, a Igreja Católica testemunhava a publicação da Carta Encíclica Dives in Misericordia. Em suas páginas, o Papa expressava a preocupação com uma mentalidade que parecia se opor à ideia de um Deus misericordioso, afastando-a do coração humano.
(Foto: Rodrigo Obeid/A Redação)
Unindo o pedido da comunidade local com a mensagem universal do Papa, Dom Fernando atendeu a ambos os apelos e criou uma paróquia na região central de Goiânia, na Rua 106-A, no Setor Sul. Como observa o atual pároco, Padre César Garcia: “Ele buscou bem no coração da cidade uma área para que o nome ‘misericórdia’, fisicamente, se tornasse mais visível. Sim, literalmente no coração da cidade, porque, também, no centro do termo ‘misericórdia’, encontra-se a palavra em latim cordis, ‘coração’”.
Assim, em 15 de fevereiro de 1981, nascia a Paróquia Mãe de Misericórdia, a única com essa denominação em toda a Arquidiocese de Goiânia. Ao longo de seus 35 anos de história, a comunidade guarda com carinho a memória dos padres que ali semearam a fé, como Monsenhor João Daiber, figura central na compra do terreno, construção da igreja e condução pastoral por muitos anos, e Padre Antônio Martins.
A evangelização, para o Padre César, não guarda segredos complexos. “Evangelizar é acolher bem, visitar, dar testemunho da Palavra de Deus e celebrar com a certeza de que o liturgo é o próprio Cristo", afirma. Contudo, reconhece os desafios da pastoral urbana, focando atualmente no essencial: a oração.
(Foto: Rodrigo Obeid/A Redação)
A paróquia conta com apoio da Sociedade São Vicente de Paulo (Vicentinos), descrita pelo Padre César como “um sinal maravilhoso da misericórdia de Deus”. Responsável por ações de caridade, o padre afirma que o trabalho dos Vicentinos vai além da distribuição de alimentos, preocupando-se com a promoção humana.
A vida paroquial também conta com as atividades da catequese, primeira eucaristia, crisma, catequese para adultos e o curso bíblico. O Externato São José, parte integrante da história da comunidade, continua a oferecer missas diárias, de segunda a sexta-feira, às 18h, e aos sábados, às 16h, mantendo viva a chama da fé que acendeu a história da Paróquia Mãe de Misericórdia, um coração pulsante de misericórdia no coração de Goiânia.