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José Abrão
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José Abrão é jornalista e mestre em Performances Culturais pela Faculdade de Ciências Sociais da UFG / atendimento@aredacao.com.br

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‘Mr.McMahon’ é um retrato realista sobre o peculiar mundo da luta livre

| 17.10.24 - 08:20 ‘Mr.McMahon’ é um retrato realista sobre o peculiar mundo da luta livre Vince McMahon em meio aos lutadores nos anos 1980 (Foto: divulgação)A luta livre (ou wrestling como os puristas gostam de chamar hoje em dia) é um dos fenômenos culturais mais peculiares dos EUA. De algo extremamente local nos anos 1980 para uma das maiores marcas de entretenimento da atualidade, a WWE é o pináculo que tornou brucutus bronzeados em estrelas de cinema, como Dwayne “The Rock” Johnson, Dave Bautista, John Cena e tantos outros.

Para quem conhece (ou conheceu), é difícil não achar minimamente envolvente: eu mesmo descobri a coisa toda por acaso, pela Band, no início dos anos 2000, conforme o Undertaker dava uma cadeirada em algum gigante suado de sunga num pleno sábado à tarde na TV aberta e o jogava sem cerimônia dentro de um caixão. Foi impossível negar imediatamente que aquilo era divertido.
 
Que a WWE também é uma das empresas mais assediadoras e corruptas do mundo não é exatamente um segredo. Aí entra a fantástica minissérie documental Mr.McMahon, da Netflix, que reconta toda a história da luta livre americana, de Hulk Hogan a Cody Rhodes, perpassando pelas eras marcantes da empresa e, principalmente, pelas polêmicas e (muitos) crimes do seu líder: Vince McMahon.
 
A minissérie consegue ser detalhada sem exagerar no dramalhão ou em dedos apontados ao mesmo tempo em que não esconde as diversas acusações, escândalos, picaretagens e outras barbaridades que ocorrerem na frente das câmeras ou nos bastidores de mais de 40 anos de WWE. Muito disso sai da boca do próprio McMahon: a estranha figura responsável por tornar a luta livre globalmente popular, em parte através do seu papel dentro do ringue, como o vilão Mr.McMahon.
 
Para quem não conhece ou nunca ouviu falar em wrestling, a minissérie pode não ser tão interessante à primeira vista, mas acho difícil não achá-la fascinante: a própria história da luta livre é como um acidente de carro na esquina de casa. Trágico, mas é difícil não encarar.


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