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Gestão compartilhada

Raquel Teixeira: Gestão por OS é novo passo para modernizar a Filarmônica

Secretária falou ao AR sobre novo modelo | 20.06.17 - 15:11 Raquel Teixeira: Gestão por OS é novo passo para modernizar a Filarmônica (Foto: divulgação) Adriana Marinelli e João Unes

Goiânia -
 O concerto com Nelson Freire, realizado no último final de semana em Goiânia, marcou o encerramento da gestão direta da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) na Orquestra Filarmônica de Goiás. A partir da próxima apresentação, nesta quinta-feira (22/6) no Teatro Goiânia, a gestão já passa a ser responsabilidade da Elysium Sociedade Cultural, Organização Social que venceu o chamamento para gestão compartilhada.
 
Para a secretária Raquel Teixeira, a mudança no formado de gestão representa um grande passo no projeto de modernização da orquestra. "A Orquestra entra nessa geração nova de gestão por OS, a exemplo do que já é feito nas Orquestras de São Paulo e de Minas Gerais. Goiás passa a ser a terceira. São exatamente esses três Estados que têm as consideradas melhores Filarmônicas do Brasil", avalia a titular da Seduce em entrevista exclusiva ao jornal A Redação.
 
De acordo com Raquel, os entraves burocráticos existentes sem a gestão compartilhada estavam bloqueando os avanços do grupo. "Em 2014, quando o inglês Neil Thomson aceitou o desafio de ser o regente titular da Filarmônica de Goiás ele também aceitou o desafio de ser o diretor artístico. Sendo diretor artístico e regente titular, ele, que é considerado um dos maestros mais brilhantes da geração dele, passou a dar um destaque ainda maior também para a orquestra. Ele tem uma penetração internacional muito grande. A orquestra foi amadurecendo e a gestão se tornou cada vez mais difícil", conta. 
 
"A contratação de pessoal também era muito difícil. Não existem cargos no Estado de violinista, trombonista, pianista, enfim. O Ministério Público questionava quando a gente contratava como professor temporário alguém para tocar violino, por exemplo. Posso dizer que a parte burocrática administrativa da gestão não estava acompanhando o amadurecimento artístico musical da orquestra", acrescenta Raquel. 
 
Segundo a secretária, a resistência vista no setor da Educação quando a discussão sobre gestão compartilhada entrou em pauta não se repetiu com o setor cultural. "Não teve mesmo. Aliás, da parte da Filarmônica tinha um desejo muito grande que isso se consolidasse. É um avanço. É uma modernização que vai dar mais agilidade. Eu acho que dá uma possibilidade de expansão de visibilidade internacional maior. A OS terá condição de preparar turnês fora do País com planejamento maior. Temos sim que comemorar", finaliza ao destacar que, além do montante que o Estado já investe na Orquestra, a OS terá autonomia para fazer captação privada. 
 
Anunciada como a grande vencedora do chamamento para gestão compartilhada da Orquestra Filarmônica de Goiás, a Elysium Sociedade Cultural já assinou contrato, que terá duração de 48 meses. De acordo com a Seduce, a gestão será acompanhada de forma contínua pelo Núcleo de OS em funcionamento na pasta. 

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