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operação "Sem Desconto"

Carros de luxo, joias e dinheiro estão entre apreensões de operação no INSS

Sequestro de bens supera R$ 1 bilhão | 23.04.25 - 12:59 Carros de luxo, joias e dinheiro estão entre apreensões de operação no INSS Carro de luxo apreendido em operação contra fraudes no INSS (Foto: Polícia Federal)
Ludymila Siqueira

Goiânia - 
Carros de luxo, joias, quadros, e dinheiro em espécie foram apreendidos durante operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) que apura um esquema fraudulento de descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (23/4), e cumpriu 211 mandados judiciais, sendo dois no município de Itumbiara, no sul de Goiás, além de outros 12 Estados e do Distrito Federal. O sequestro de bens é estimado em mais de R$ 1 bilhão. 

Até agora, o valor estimado em cobranças irregulares nas aposentadorias soma R$ 6,3 bilhões e corresponde ao período entre 2019 e 2024.  Ao todo,  700 policiais federais e 80 servidores da CGU atuaram na operação "Sem Desconto" nesta quarta. 

Em entrevista à imprensa, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que, dos seis mandados de prisão temporária, três pessoas foram presas e outras três estão foragidas. "Os suspeitos podem responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais", destacou ao completar que trata-se de uma operação que visa a proteção aos aposentados. 

Presidente do INSS afastado
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, está entre os investigados e foi afastado do cargo por decisão da Justiça. O ministro da Previdência Social, Carlos Roberto Lupi, disse que a indicação do chefe do Instituto é de sua inteira responsabilidade. "Iremos cumprir a decisão da justiça, de afastá-lo do cargo durante seis meses, e aguardar o desfecho deste processo para verificar sobre o que realmente está sendo acusado. Neste primeiro momento, é um ato de investigação", afirmou.

Apesar do ministro considerar a permanência de Stefanutto, o Planalto considera demiti-lo do cargo. O assunto foi levado nesta quarta-feira (23/4) pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião no Palácio da Alvorada. O Planalto reagiu com irritação ao caso, que adiciona novo desafio ao governo.

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