A Redação
Goiânia - A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Goiás (OAB-GO) segue atuando no combate a fraudes e crimes que afetam a sociedade. Na última sexta-feira (21/2), o presidente da Comissão de Segurança Pública (CSP), Tadeu Bastos, representou a Seccional em reunião com os delegados da Delegacia Estadual de Investigação Criminal (DEIC), Murilo Leal e Leonardo Dias, para discutir os próximos passos e novas diretrizes nas investigações sobre golpes contra a advocacia.
Durante o encontro, foi discutida a intensificação das investigações, com o envolvimento de mais delegados e a adoção de estratégias para acelerar a conclusão dos inquéritos. Um dos principais avanços foi a regionalização das apurações, o que permitirá uma investigação mais rápida e eficiente. Além disso, os participantes aprofundaram a análise sobre os métodos utilizados pelos criminosos, destacando a necessidade de conscientização da sociedade para evitar novas vítimas.
Resultados
Na primeira etapa dos trabalhos, foram concluídos inquéritos que resultaram no indiciamento de várias pessoas no Ceará, incluindo aqueles que emprestaram contas bancárias para a prática dos crimes. As penas para esses delitos podem chegar a oito anos de reclusão.
As investigações continuam em andamento, abrangendo novos casos, e novas operações estão previstas para serem deflagradas em breve. A OAB-GO segue colaborando com as autoridades na busca por justiça e no combate a atividades criminosas que impactam tanto a advocacia quanto a sociedade.
Entenda os golpes
A dinâmica do golpe ocorre da seguinte forma: o golpista acessa uma decisão publicada no Diário Oficial e entra em contato com o credor, se passando por seu advogado, para informar sobre uma suposta liberação de valores por meio de alvará. Em muitos casos, ele encaminha uma fotografia do documento falso. Em seguida, o criminoso alega que os valores estão retidos devido a pendências relacionadas ao “pagamento de custas judiciais” e solicita que a vítima efetue um depósito via PIX.
A Seccional esclarece que a Justiça não exige pagamentos antecipados ou depósitos em contas pessoais para a efetivação de alvarás ou qualquer outro procedimento judicial. Caso receba mensagens ou ligações com esse tipo de solicitação, a OAB-GO orienta que o indivíduo entre em contato diretamente com seu advogado de confiança para obter informações precisas sobre o andamento de seu processo.