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São cumpridos 7 mandados de prisão | 12.06.24 - 10:13
Policial federal (Foto: PF)A Redação
Goiânia – A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (12/6) a Operação Fundo no Poço, com o objetivo de desarticular organização criminosa responsável por desviar e se apropriar de recursos dos fundos partidário e eleitoral nas eleições de 2022, destinados ao Partido Republicano da Ordem Social (Pros), que foi incoporado ao Solidariedade no ano seguinte. A operação cumpre sete mandados de prisão preventiva e 45 de busca e apreensão em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal.
As investigações tiveram início a partir de denúncia do então presidente do partido em desfavor de um ex-dirigente suspeito de desviar aproximadamente R$ 36 milhões. Além do bloqueio do valor, foi feito o sequestro judicial de 33 imóveis.
Por meio de Relatórios de Inteligência Financeira e da análise de prestações de contas de supostos candidatos, foram localizados indícios que apontam para existência de uma organização criminosa estruturalmente ordenada com o objetivo de desviar e se apropriar de recursos do Fundo Partidário e Eleitoral, utilizando-se de candidaturas laranjas ao redor do país, de superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem Social (FOS) – fundação do partido.
Os atos de lavagem de dinheiro foram identificados, segundo a Polícia Federal, por meio da constituição de empresas de fachada, aquisição de imóveis por meio de interpostas pessoas, superfaturamento de serviços prestados aos candidatos laranjas e ao partido.
Os envolvidos, que não tiveram os nomes divulgados, são investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.