A Redação
Goiânia - A rede municipal de Educação de Goiânia atende cerca de 1.660 estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A informação foi divulgada pela prefeitura nesta terça-feira (2/4), em celebração ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Em Goiânia, os estudantes com autismo são atendidos pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE) em dois Centros Municipais de Apoio à Inclusão (Cmai), nas 60 salas de recursos multifuncionais instaladas nas unidades de ensino, além das instituições conveniadas de ensino especial Associação Pestalozzi Renascer, Centro de Orientação, Reabilitação e Assistência ao Encefalopata (Corae) e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) Helena Antipoffi. Os professores vinculados atuam conforme orientações da Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania.
Passeio
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007, com o objetivo de garantir a conscientização a respeito do Transtorno do Espectro Autista e enfrentar os preconceitos. Para celebrar a data, a Gerência de Inovação, Captação e Projetos Especiais, em parceria com o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), organizou um passeio para os pacientes autistas, ou que possuem outras deficiências intelectuais no Parque Zoológico de Goiânia.
Segundo a supervisora de reabilitação auditiva e intelectual do Crer, Caroline Rodrigues Almeida, o momento foi idealizado para estimular os pacientes e trabalhar a sua inclusão na sociedade. "A visita foi uma oportunidade de trabalhar a interação social dos pacientes, realizando uma atividade externa, expondo-os a situações cotidianas. Também foi um momento de experiências sensoriais, onde eles estavam expostos a sons, cheiros e experimentaram texturas diferentes", relata.
Foram convidados todos os pacientes em atendimento na Clínica Intelectual do Crer. A visita, guiada pelo Núcleo de Educação Ambiental da SME, contou ainda com o auxílio de cerca de 30 profissionais do hospital, entre psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, arteterapeutas e musicoterapeutas.
O secretário municipal de Educação, Rodrigo Caldas, ressalta a importância de incluir as pessoas autistas em todos os espaços, especialmente no ambiente das escolas. “Na relação escolar é preciso combater estereótipos, preconceitos e discriminação, criando um ambiente mais acolhedor e respeitoso, e o mais importante, promover a educação por meio de um ensino público de qualidade”, afirma.
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