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Audiência entre servidores da Educação e governo municipal acaba sem acordo

Categoria vai se reunir nesta terça (5/3) | 05.03.24 - 00:04 Audiência entre servidores da Educação e governo municipal acaba sem acordo (Foto: Divulgação Prefeitura de Goiânia)
 
A Redação

Goiânia
- Terminou sem acordo a audiência de conciliação realizada nesta segunda-feira (4/3), entre a Prefeitura de Goiânia e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego). O encontro, realizado na 3ª Câmara Cível, na sede do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), tratou da greve que retirou das unidades de ensino os servidores administrativos, incluindo merendeiras, auxiliares de limpeza e outros profissionais. O grupo, que está de braços cruzados desde 27 de fevereiro, exige que o governo municipal efetive, conforme prometido no final de 2023, a proposta de plano de carreira da categoria.

Em nota, a Prefeitura informou que propôs aumentar o auxílio locomoção para R$800 - oferta que já tinha sido feita, e recusada, na semana passada. O Sintego, por sua vez, disse que vai reunir a categoria nesta terça-feira (5/3), em frente à Câmara Municipal de Goiânia, para decidir os rumos da greve. 

O comunicado da gestão municipal esclarece ainda que "a Prefeitura tem o dever de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e, no momento, atingiu o limite prudencial de 51,3% da receita líquida anual de despesas com pessoal, ficando impossibilitada de aprovar qualquer plano de carreira."
 
Do outro lado, o Sintego lembra que os funcionários administrativos da rede municipal de Educação fizeram greve no final do ano passado, mas suspenderam a paralisação após acordo com a gestão municipal, que havia feito o compromisso de enviar à Câmara de Goiânia o novo plano de carreira para os trabalhadores da pasta até 15 de fevereiro de 2024, o que não se cumpriu.
 
"É importante destacar que para  os servidores administrativos da Educação a atual gestão substituiu o vale-transporte de R$180, que após descontos de 6% do salário base, conforme determina a legislação, ficava em torno de R$120, e implantou o auxílio locomoção de R$300, sem descontos, contemplando todos os servidores e não apenas os usuários do transporte coletivo. Esse auxílio já teve um incremento e, atualmente, está no valor de R$500. Caso aceitem a proposta, a classe terá o terceiro reajuste neste benefício", finaliza a nota da Prefeitura. 
 
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