Adriana Marinelli
Goiânia - Servidores administrativos da rede municipal de Educação de Goiânia, incluindo merendeiras, auxiliares de limpeza e outros profissionais, entraram em greve nesta terça-feira (27/2), conforme anunciou o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Goiás (Sintego). O motivo, segundo os trabalhadores, é o fato de a prefeitura de Goiânia não ter efetivado, conforme prometido no final de 2023, a proposta de plano de carreira da categoria. Os funcionários administrativos da rede municipal de Educação fizeram greve no final do ano passado, mas suspenderam a paralisação após acordo com a gestão municipal, que havia feito o compromisso de enviar à Câmara de Goiânia o novo plano de carreira para os trabalhadores da pasta até 15 de fevereiro de 2024, o que não se cumpriu.
"Após mais de três meses, a conciliação no que se refere ao Plano de Carreira, não foi cumprida pela prefeitura de Goiânia e até o momento, não foi efetivada uma proposta de Plano de Carreira para que a categoria aprecie", informa o Sintego por meio de nota. Ainda de acordo com o Sindicato, "os/as Administrativos/as da Educação (agentes de apoio educacional: merendeiras/as e pessoal da limpeza; auxiliares de atividades educativas; assistentes administrativos educacionais) são os/as que recebem os menores salários da prefeitura de Goiânia e pedem socorro".
O jornal
A Redação entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação (SME), que informou, por meio de nota, que está agendada reunião para o dia 4 de março, para tratar sobre a finalização do Plano de Carreira dos Administrativos da Educação. "Esse é o prazo estabelecido pelo desembargador do Tribunal de Justiça, para a apresentação da proposta. Mesmo com a construção do Plano de Carreira em andamento, os servidores optaram pela greve. SME ressalta, que mantém o diálogo com a categoria e aguarda a reunião para que o Plano de Carreira seja finalizado", diz o texto divulgado pela gestão municipal.
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