A Redação
Goiânia - Os professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG) anunciaram, nesta quinta-feira (22/2), que a categoria entra em greve a partir do dia 1º de março. A decisão, segundo a Associação dos/das Docentes da UEG (Adueg), é uma resposta ao não posicionamento do Governo de Goiás, acerca de maior clareza sobre o Plano de Carreiras dos Docentes da instituição e sobre a extinção do chamado quadro de vagas, a fim de viabilizar as promoções dos servidores.
“A insistente intransigência do governo, que se nega a atender às nossas reivindicações, somado à unidade na luta que a categoria tem construído e fortalecido a partir das mobilizações (desde o início de 2023) e do acirramento da precarização do trabalho na instituição, as/os docentes da UEG resolveram dar um basta ao desrespeito a que estão sendo submetidos. Não foi uma decisão fácil, foram 3 horas de um debate cauteloso, responsável e denso, em defesa da categoria docente e em defesa da universidade”, explica o presidente da Adueg, prof. Marcelo Moreira.
Ele lembra que o movimento apresenta duas pautas centrais: o acesso à proposta de Plano de Carreiras dos Docentes da UEG, em andamento na Secretaria de Estado de Administração (Sead), bem como a participação no grupo de trabalho que trata do tema, e a extinção do quadro de vagas que limita as progressões por titulação e impede que os docentes recebam conforme sua qualificação (doutores, pós-doutores e mestres).
Docentes dos quatro maiores câmpus e 17 unidades universitárias aderiram ao movimento nesta quarta-feira (21/2). Em três câmpus (Anápolis, São Luís de Montes Belos e Morrinhos) e seis unidades universitárias (Anápolis, Goiânia, Inhumas, Iporá, Itumbiara e Palmeiras de Goiás) houve a paralisação total das atividades. Nos demais ocorreram manifestações e rodas de conversa.
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