Guilherme Pinheiro afirmou ainda que o imóvel não tem somente função de moradia e, no momento atual, pode ser boa opção de investimento. "Além de atender a necessidade da pessoa, o imóvel é um porto seguro para investimento do dinheiro, pois foge de problemas como a inflação”, pontuou.
Para Leonardo Rizzo, da Rizzo Imobiliária, já houve uma reação no mercado imobiliário neste ano. “O mercado está positivo neste início de 2023. Talvez pela incerteza que ficamos no ano passado (2022), por causa do processo político. “Torço para que seja uma coisa contínua (o crescimento), pois se tem um local que precisa de investimento é a construção civil”, afirmou
ao jornal A Redação.
Leonardo Rizzo, da Rizzo Imobiliária (Foto: Divulgação)
Melhor janeiro
O ano de 2023, para a Opus Incorporadora, também iniciou com otimismo. Mesmo sem lançamento, a empresa teve o melhor janeiro de vendas da história da Opus, quando comercializou quase o dobro de vendas do que o histórico do primeiro mês do ano. O pré-lançamento do Cidade Opus, em fevereiro, obteve 80% de vendas só na torre comercial, que possui 504 unidades comerciais. "Trata-se de um empreendimento robusto, grande, e o volume de vendas já na largada aponta para a assertividade do projeto e para o bom momento para o mercado imobiliário", diz Gabriel Santos, gerente comercial de lançamentos, ao jornal A Redação.
Gabriel Santos, gerente comercial de lançamentos da Opus Incorporadora (Foto: Divulgação)
A expectativa da empresa é alcançar 40% de sua meta para o ano nesse primeiro trimestre. A empresa projeta mais três lançamentos para o ano: o Gyro Cidade Opus, que será a torre de residências compactas de luxo no Cidade Opus, o Opus Nido no Reserva Ybiti, e mais um residencial no Setor Bueno.
Na visão de Gabriel Santos, as turbulências econômicas na macroeconomia, que estão provocando a desvalorização do Real frente ao dólar, impulsiona os investimentos para o mercado imobiliário. Mas, no cenário local, há outras âncoras que fortalecem o setor, como blindagem que o agronegócio promove na economia regional e a demanda crescente por imóveis.
"Além da demanda interna pelo primeiro imóvel e pela upgrade de moradia, temos um índice de migração alto para o estado, o que aquece o mercado imobiliário. No segmento comercial, a oferta disponível na capital já havia sido totalmente absorvida e já existe nova demanda para projetos mais atualizados", lista alguns fatores para o aquecimento.
O gerente comercial da Opus Incorporadora acredita que, a atual taxa básica de juros (Selic) não impactará a compra de imóveis. "Obviamente, se ela cair, será melhor para o comprador, mas é preciso lembrar que o patamar atual está dentro da média dos anos anteriores, após o Plano Real. Além disso, as linhas de crédito para compra de imóveis estão abaixo da taxa Selic", salienta.