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Diretor da Rizzo Imobiliária analisa o cenário | 18.01.24 - 11:21
(Foto: reprodução)José Abrão
Goiânia – Uma pesquisa divulgada pela FipeZap na terça-feira (16/1) revelou que Goiânia teve o maior aumento no valor dos aluguéis residenciais entre as 11 capitais estudadas, com encarecimento de 37% em 2023. Ao mesmo tempo, o mercado imobiliário de vendas cresceu 13,11% na capital de Goiás, segundo a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-GO). Segundo o diretor comercial e de marketing da Rizzo Imobiliária, Herberth Moreira, esse aquecimento no mercado pode ser justificado por vários fatores, mas que podem ser resumidos em uma demanda represada gerada pela instabilidade dos anos anteriores marcados pela pandemia e pelas atribuladas eleições presidenciais de 2022.
“Nós passamos por um período em que a economia oscilou bastante, com o mercado bastante inseguro em relação a perspectivas futuras. Tudo isso contribuiu para que se formasse esse cenário no mercado imobiliário, colocando uma espécie de freio na locação naquele momento”, explica. Em 2023, com uma estabilização econômica e política, essa demanda finalmente buscou vazão, elevando os preços, conforme avalia o representante da Rizzo Imobiliária. “O mercado voltou a ganhar confiança, acompanhando os indicadores macroeconômicos, diminuindo as dúvidas que as pessoas tinham quanto às perspectivas futuras”, completa.
Comprar ou alugar?
No fim das contas, o setor imobiliário como um todo está aquecido, então o que vale mais a pena, seguir no aluguel aguardando melhores condições ou já investir em um financiamento? Para Herberth, isso vai depender da necessidade de cada um, mas que as perspectivas de compras são boas, principalmente com a desaceleração da inflação e projeção da queda da taxa de juros, que deve fechar 2024 em cerca de 9%.
“Isso tem um impacto muito forte no mercado imobiliário. Se a pessoa achar que já pode fechar negócio, ela deve, porque as perspectivas são todas positivas. Este ano de 2024 vai ser muito bom para o mercado imobiliário. Agora, se a pessoa ainda tiver condições de esperar um pouco, ela pode, pois com certeza a partir do segundo semestre ela pode conseguir taxas melhores”, avalia Herberth.