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A Redação/Record Goiás

Lúcio Flávio pede desculpa por chamar ex-lideranças de cadáveres insepultos

"Currais eleitorais são realidade no país" | 25.11.15 - 19:31 Lúcio Flávio pede desculpa por chamar ex-lideranças de cadáveres insepultos (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
 
Sarah Mohn
 
Goiânia – O candidato da OAB Que Queremos à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Lúcio Flávio de Paiva, pediu desculpas por ter utilizado a expressão "cadáveres insepultos" para se referir a antigas lideranças da seccional. A retratação foi feita nesta quarta-feira (25/11), durante debate realizado pelo jornal A Redação, em parceria com a Record Goiás.

A declaração foi dada em resposta à pergunta do AR sobre o uso de duras expressões em debates anteriores. O jornal o inquiriu: "Candidato Lúcio Flávio de Paiva, durante a campanha eleitoral, o senhor utilizou expressões como 'cadáveres insepultos' para se referir a antigas lideranças da OAB, bem como 'curral eleitoral' e 'porteira' para assuntos ligados à advocacia goiana. Essa postura é adequada a um candidato à presidência da Ordem dos Advogados?".
 
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
 
Lúcio Flávio respondeu: "Eu não tenho dúvidas que sim. Foi nada mais nada menos que o estímulo de fala. Alias nos advogados somos talhados para o confronto, para o contraditório para a defensa se necessário for do nosso posicionamento, a partir do momento que eu utilizo determinadas expressões é nada mais nada menos do que com o objetivo de esclarecer a advocacia que nós pertencemos. Inclusive a questão dos cadáveres insepultos muitos colegas da OAB Forte ficaram chateados com a minha expressão, eu peço desculpas, mas o calor do debate faz com que nós utilizamos expressões que podem ser mal interpretadas. Sobre os currais eleitorais, essa é não é uma realidade só da OAB, é uma realidade desse país, ainda existem currais eleitorais, a nossa politica ainda é construída sobre o patrimonialismo, sobre o toma lá da cá, tanto isso é verdade que nos acordamos hoje com um senador da república, no exercício do mandato, sendo preso em flagrante delito. A OAB Que Queremos ela é não só uma proposta de reforma para a Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB que queremos é também é exemplo daquilo que queremos para o país. Queremos uma Ordem e um país ético, correto, modelo de transparência e de verdade, uma OAB que possa ser motivo de orgulho para advocacia, e que não seja construída sobre as bases do patrimonialismo, mas do que isso a OAB que nos queremos é que a própria sociedade de Goiás vai poder olhar e poder dizer que essa é a ordem que me orgulha, essa ordem me representa, mesmo que esse cidadão não seja advogado".


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