A Redação
Goiânia - O selo europeu Naxos lançou o quarto álbum da série de composições de Claudio Santoro executadas pela Orquestra Filarmônica de Goiás, sob a regência do maestro Neil Thomson. O álbum já pode ser acessado nas principais plataformas de streaming, como Spotify, YouTube Music e Apple Music. Intitulado “Claudio Santoro: Sinfonias Nos. 4 e 6”, este álbum contempla a década de 1950, quando Santoro transitou do serialismo para o nacionalismo.
O repertório inicia com o reflexivo “Canto de Amor e Paz” e prossegue com a Sinfonia nº 4, que se destacou como uma de suas obras mais acessíveis e influentes. O maestro Neil Thomson comenta que a Sinfonia nº 6, de 1958, é curta, “mas ao mesmo tempo original, luminosa e sombria, alternando entre essas características”. Para ele, as obras concertantes para saxofone e violino evidenciam o domínio de Santoro sobre ritmos de dança, lirismo expressivo e virtuosismo.
Este álbum integra o projeto Brazilian Concert, idealizado pelo selo Naxos. A série Claudio Santoro apresentou, no primeiro volume, as “Sinfonias nº 5 e nº 7, ‘Brasília’”, no segundo volume, as “Sinfonias nº 11 e nº 12, Concerto Grosso”, e no terceiro volume, “Sinfonia nº 8, Concerto para Violoncelo”, que contou com a participação da violoncelista goiana Marina Martins. Enquanto isso, a Filarmônica já está gravando novas composições do maestro brasileiro, que serão lançadas em breve: Concerto para Viola, Concerto para Orquestra de Câmara e as Sinfonias nº 13 e nº 14.
“É gratificante saber que nossa orquestra está inserida em um projeto voltado para a projeção internacional da música orquestral de compositores brasileiros. Como Governo de Goiás, investimos significativamente na Filarmônica, pois reconhecemos que não há futuro sem arte”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.
Fundada em 1980, a Orquestra Filarmônica de Goiás é uma das mais importantes do Brasil, conhecida por sua versatilidade e excelência artística. Com um repertório que abrange desde o barroco até a música contemporânea, a orquestra tem se destacado em apresentações tanto no Brasil quanto no exterior, sob a batuta de renomados maestros e a participação de solistas de prestígio internacional.
O grupo pertence à Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, instituição ligada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e gerida, sob convênio, pela Universidade Federal de Goiás, via Centro de Trabalho, Educação e Tecnologia (CETT/UFG).