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cultura e tradição

Projeto Fala Materna é atração do Encontro de Música e Fé na cidade de Goiás

Show será na Igreja São Francisco de Paula | 18.09.24 - 21:28 Projeto Fala Materna é atração do Encontro de Música e Fé na cidade de Goiás Projeto Fala Materna é atração do Encontro de Música e Fé na cidade de Goiás. (Foto: Divulgação)

A Redação

Goiânia
- O projeto Fala Materna, composto por Francisco Bandarra, João Lucas e Lucas Trigueiro, é a atração do próximo Encontro de Música e Fé, que ocorre no sábado (21/9), na cidade de Goiás. Desta vez, é a Igreja São Francisco de Paula que recebe, a partir das 20 horas, o espetáculo.  

O show, que mistura canções populares de Portugal e do Brasil, em um projeto que celebra as singularidades musicais e os universos poéticos de duas tradições culturais distintas, é promovido pela Rádio Nova Fogaréu, em parceria com o Instituto Biapó, o restaurante Flor de Ipê e a Catedral de Sant'Ana.
 
 
Histórico
Em Fala Materna, a voz e o violão de Francisco Bandarra se juntam ao piano de João Lucas e ao violão de Lucas Trigueiro. Desse encontro nascem leituras renovadas de canções importantes, umas portuguesas, outras brasileiras. Segundo o trio, "tais leituras não procuram apenas a reprodução de um repertório dedicado, mas a reinvenção desse repertório à luz de uma operacionalidade agregadora, competente para respeitar a sua raiz mas livre e audaciosa para o reinventar musicalmente num novo gesto autoral e num território poético renovado".

No repertório, canções 
de Noel Rosa e de Chico Buarque dialogam com canções de José Afonso e de Amália Rodrigues. "Assim, da Fala Materna vão nascendo também novas canções, naturais de Brasília e herdeiras de Lisboa", explicam os integrantes do grupo.

Músicos
Natural de Anadia, Portugal, Francisco Bandarra iniciou a sua formação alternando aulas de técnica vocal com a vivência local do fado de Coimbra. Integrou, como barítono, a “Scholla Cantorum” (coro masculino da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra) e participou no elenco da ópera “La Clemenza di Tito” de W. A. Mozart, no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa. Foi finalista da 1ª edição do programa de TV – Ídolos, em Portugal.

O seu percurso atravessa igualmente as áreas do 
Pop/Rock, do Rock e dos Blues, integrando, como vocalista, as bandas Meidin e Art Recycling System. Com a banda Coolplay - uma banda portuguesa de tributo à banda Coldplay – atuou em grandes eventos, festas de estudantes e nos principais bares da cidade de Lisboa, tais como o Hard Rock Café Lisboa, Wall Street ou Rock in Chiado. Integrou a banda “Gula”, onde pontificava o guitarrista Francisco Abreu, um nome relevante da cena instrumental portuguesa. Gravou temas autorais no seu disco de estreia “Decanto”, no qual participa Rui Veloso, uma das maiores figuras da história recente da música portuguesa. Radicado em Brasília desde 2013, é formado em Canto Popular 
 
João Lucaa inicia os estudos musicais aos 8 anos, diplomando-se com alta classificação no curso superior de piano do Conservatório Nacional de Lisboa. Estudou Jazz no Hot Club de Lisboa e composição na Escola Superior de Música de Lisboa. A sua eclética atividade reparte-se entre a música popular (como arranjador e diretor musical), a música improvisada (como pianista) e a composição para artes performativas. Tem colaborado com alguns dos mais importantes criadores do teatro e da dança contemporânea em Portugal, tendo participado como compositor em mais de setenta peças, muitas delas premiadas nacional e internacionalmente.

No âmbito da música popular, assinou a produção e a direção musical de vários discos de cantores e compositores portugueses como Sérgio Godinho, João Afonso, Luís Pastor, Fausto e Vitorino, além de ter integrado as respectivas bandas em espetáculos ao vivo em Portugal e no estrangeiro. Com João Afonso lançou o CD “Era um Redondo Vocábulo”. Editou em nome próprio o disco “Abstract Mechanics”, considerado pela revista Jazz,pt como um dos melhores discos editados em 2009 em Portugal, e o CD “Paisagens Propícias”, em 2013. Colabora regularmente com o artista transdisciplinar Manuel João Vieira, nas suas bandas “Ena Pá 2000” e “Quarteto 4444”. Radicado em Brasília desde 2010, é Mestre em Artes pela Universidade de Brasília, na linha de pesquisa de Processos Composicionais para a Cena.
 
Lucas Trigueiro, natural de Belém e crescido em Brasília, graduou na Berklee College of Music em Trilha Sonora & Engenharia Musical em 2006. Estudou flamenco com o maestro Arturo Martinez de Nova Iorque e com o maestro brasileiro Flávio Rodrigues. Aprendeu com o griot africano Zal Sissokho do Senegal a tocar kora (harpa africana). Trabalha atualmente no estúdio Sultana Records como produtor, engenheiro e gravando violão flamenco & kora. Trabalha com Francisco Bandarra Gomes no duo Fado Gitano.

Faz parte do projeto Tambores Urbanos de Sérgio Boré há 10 anos como produtor, arranjador e violonista. Em Brasília foi vencedor dos pre?mios: Melhor Mu?sica Instrumental de 2014 (Circular do Faro - Bolero) & Melhor Banda Instrumental de 2015 (Tambores Urbanos) no Festival da Rádio Nacional FM de Brasília. Em Boston teve suas músicas premiadas no disco anual da Berklee College of Music em 2004 e 2005. Apresentou-se na Embaixada do Brasil no Chile e em Portugal com Vitor Lopez na guitarra portuguesa. Atuou com os artistas flamencos Arturo Martinez, Los Cintrón, Barbara Martinez, Sol ‘La Argentinita’, Danny de Souza, Talita Sanchez, Patricia Weingrill, Fernando de la Rua, Diego Zarcon entre outros.
 

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