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Projeto integrou dissertação de mestrado | 11.07.23 - 10:23
(Foto: reprodução/Freepik)A Redação
Goiânia – Para incentivar a formação crítica e o protagonismo estudantil por meio da criação de um cineclube, uma pesquisa realizada por Thaisy Gomes, da Universidade Federal de Goiás (UFG), criou o Cineclube Goiany no Colégio Estadual Polivalente Professor Goiany Prates, no Setor Sudoeste, em Goiânia. O projeto foi pensado para criar experiências que contribuam com a formação crítica e o protagonismo dos estudantes do Ensino Médio. A iniciativa conseguiu engajar os estudantes, que criaram um canal no YouTube, um site e realizaram o Festival de Curta Metragem Cine Goiany com a participação da comunidade escolar.
O projeto foi descrito na dissertação de mestrado do Programa de Pós-graduação em Ensino na Educação Básica do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás (Cepae/UFG). A estudiosa participou, acompanhou e registrou o processo de criação e implementação do cineclube na escola. Durante o processo houve o apoio e desenvolvimento de estudantes e supervisão, em forma de rede colaborativa, dos professores da escola, juntamente com a pesquisadora Thaisy Gomes, que também é uma das professoras do colégio.
O projeto realizou a exibição de filmes seguido de roda de conversa para debates sobre as percepções que cada um dos estudantes obteve ao assistir, conforme Thaisy explica. “A ideia do projeto era eles serem protagonistas, eu era apenas uma colaboradora e ajudaria nos ajustes”. Ao longo dos quatro meses iniciais de efetivo funcionamento o cineclube teve contato e parceria com outros dois projetos, como o do Coletivo Janela Aberta (Universidade Federal de Pelotas - UFPel) e o Laranjeiras (Universidade Estadual de Goiás - UEG). Ambas trouxeram frutos positivos para a formação de todos os envolvidos. Aquele, com uma contribuição ativa na formação interdisciplinar de professores no uso do cinema e educação; esse, com uma contribuição crítica aos alunos por participar de debates com estudantes de graduação em cinema.
“O que tínhamos era um notebook, emprestado da escola para o projeto. Começamos sem nenhuma estrutura, todas as produções foram feitas pelo celular”, relata a pesquisadora a respeito da maior dificuldade enfrentada para manter o projeto ativo. Contudo, o Estado de Goiás, em meados de outubro de 2022 foi contemplado pelo Ministério da Educação (MEC) com o Laboratório de Inovação e Tecnologia (Labcrie), que hoje os alunos usufruem para suas produções.
Confira a pesquisa completa no repositório da Biblioteca Central da UFG.