Entre os mais influentes da web em Goiás pelo 12º ano seguido. Confira nossos prêmios.

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351

Sobre o Colunista

José Abrão
José Abrão

José Abrão é jornalista e mestre em Performances Culturais pela Faculdade de Ciências Sociais da UFG / atendimento@aredacao.com.br

Meia Palavra

‘Terrifier 3’ é uma pedida de nicho para o Dia das Bruxas

| 31.10.24 - 10:48 ‘Terrifier 3’ é uma pedida de nicho para o Dia das Bruxas David Howard Thrornton como Art em 'Terrifier 3' (Foto: divulgação)Estreou nos cinemas brasileiros Terrifier 3, o terceiro filme na nova franquia iniciada em 2016 pelo diretor, produtor e roteirista Damien Leone. A conclusão é que, apesar de já estar no terceiro filme, Terrifier ainda é um terror de nicho dentro do nicho, atendendo a um público muito específico de fãs de gore, grindhouse e de cinema extremo old-school de baixo orçamento no estilo dos anos 1970.
 
Se parece um recorte dentro de um recorte é porque é: se você não é um grande fã de O Massacre da Serra Elétrica (1974), Quadrilha de Sádicos (1977) ou de boa parte dos filmes da franquia Jogos Mortais, então provavelmente não vai curtir nenhum dos Terrifier. O novo filme traz uma temática de Natal, mas que não é tão bem-sucedida como outros filmes foram ao misturar a estética natalina com o Dia das Bruxas.
 
Assim como nos anteriores, a trama acompanha Art, o Palhaço, uma entidade aparentemente imortal que ainda por cima é um mímico e tem um gosto particular por matar de forma grotesca e criativa tudo que encontra pela frente. Do lado oposto, temos a scream queen Sienna, vivida por Lauren LaVera, que sobreviveu ao filme anterior e precisa enfrentar o monstro novamente.
 
O principal elogio que pode ser feito do ponto de vista cinematográfico a Terrifier 3 é que só agora, anos e anos depois, a franquia começa a ter o básico de uma estrutura fílmica, terminando, inclusive, em um cliffhanger para um quarto filme, dando uma sugestão de possível origem para Art e o que torna a final girl Sienna especial. Mas nada que se compare a algo como Nancy e Freddy em A Hora do Pesadelo ou clássicos similares.
 
O ponto alto do filme segue sendo a atuação estelar de David Howard Thornton no papel de Art, que a essa altura deve estar com os ombros doendo de carregar três filmes nas costas. No mais, assim como os anteriores, Terrifier 3 parece ser apenas uma série de esquetes mal costuradas de choque e violência extrema que podem surpreender um público que não esteja familiarizado com este subgênero específico do terror.


Comentários

Clique aqui para comentar
Nome: E-mail: Mensagem:

Sobre o Colunista

José Abrão
José Abrão

José Abrão é jornalista e mestre em Performances Culturais pela Faculdade de Ciências Sociais da UFG / atendimento@aredacao.com.br

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351