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Clube de Engenharia: tradição na região central de Goiânia há 73 anos

Entidade foi fundada em 1951 | 09.08.24 - 17:59
Clube de Engenharia: tradição na região central de Goiânia há 73 anos Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Carolina Pessoni
 
Goiânia - O Clube de Engenharia é um dos mais tradicionais de Goiânia e faz parte da história da Capital. Fundado em 1950, o clube nasceu de uma ideia quase despretensiosa e ocupa uma grande área do Setor Sul, região central da cidade.
 
A ideia de criação do clube surgiu em uma rodada de chope em uma churrascaria durante o jantar comemorativo ao Dia do Engenheiro, realizado entre os poucos engenheiros existentes à época em Goiânia. A ideia era de que ele fosse criado nos moldes do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro.
 
Em seus ideais, o objetivo era a necessidade de união da classe. Embora a criação oficial tenha sido em 10 de janeiro de 1951, por muito tempo existiu apenas no papel e na mente dos idealistas que participaram da reunião de criação.
 

(Foto: Clube de Engenharia)
 
O Clube foi inicialmente constituído como entidade de classe representativa da engenharia em Goiás, tendo como meta primeira a criação da Escola de Engenharia do Brasil Central. Por quatro anos, os engenheiros ministraram aulas gratuitamente em locais emprestados, até que foi incorporada pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e foi transformada na Escola de Engenharia da UFG.
 
O que se tornou o grande complexo atual, quase deixou de existir por divergências em uma reunião para tomada de posição frente ao golpe militar de 1964. A sede foi instalada provisoriamente numa sala do Colégio Liceu de Goiânia.
 
Em 1968 foi feito um movimento para reerguer a agremiação, chegando a funcionar na casa do Engenheiro Eval Soares dos Santos, à Rua 126 no Setor Sul. Com o valor que existia em uma conta bancária, foi possível alugar uma sede e comprar móveis, primeiramente na Avenida Goiás.
 
 

Galeria de ex-presidentes (Foto: Rodrigo Obeid/A Redação)
 
A área onde o clube está instalado foi doada em 1970 pelo governo do Estado. A área, que era de preservação ambiental, inicialmente não foi bem aceita, mas não havia solução: a área foi fechada e providenciou-se a drenagem do terreno e uma limpeza geral.
 
Era preciso construir em um prazo de dois anos, ou o terreno voltaria a pertencer ao Estado. O primeiro módulo foi, então, construído por meio de arrecadação de rifas, doações de materiais e apoio de firmas de engenharia e órgãos públicos.
 
 
O clube foi se consolidando ao longo dos anos e das gestões, se expandindo e estruturando fisicamente. Além disso, se firmou como uma entidade representativa da classe da engenharia, como previsto em sua fundação.
 
O atual presidente do Clube de Engenharia, Dolzonan da Cunha Mattos, explica que com a construção dos condomínios-clube e condomínios horizontais, os clubes, como um todo, tiveram uma queda no número de frequentadores. "Entretanto, depois do fim da pandemia de covid-19, houve uma busca por lazer, cultura e esporte", ressalta.
 
O engenheiro conta que foram feitos vários investimentos, como obras de reforma e retrofit, além da instalação de uma usina fotovoltaica. "Com muito trabalho e extrema dedicação o clube renasceu em termos de frequência. Podemos dizer que o clube voltou a estar em estado de graça", diz, orgulhoso.
 
Cerca de 3 mil pessoas circulam pelo clube diariamente. "Além da estrutura do clube, com piscinas, saunas e áreas de lazer, oferecemos academia, esportes como natação, basquete, futebol, tênis, vôlei e beach tênis. Isso sem falar nos nossos eventos sociais já consolidados, como o Happy Eng, às sextas-feiras, e a feijoada já tradicional aos sábados", exalta Dolzonan.
 

(Foto: Clube de Engenharia)
 
O engenheiro eletricista Luiz Carlos Carneiro de Oliveira diz que em mais de 30 anos que frequenta o Clube de Engenharia pode acompanhar uma série de melhorias, como a ampliação das áreas de lazer e convívio, modernização das áreas de estudo e oferecimento de maiores oportunidades dos associados. "Eu criei meus filhos no clube, praticando esportes todos os dias. Uma facilidade é porque é uma área bastante centralizada", destaca.
 
A localização do clube também é destacada por Dolzonan. "É um verdadeiro privilégio estar muito bem localizado em uma das áreas mais nobres da cidade. Isso faz com que o clube tenha uma frequência substancial."
 
Para Luiz Carlos Carneiro de Oliveira, os novos engenheiros continuam mantendo a tradição da entidade. "É um dos poucos clubes sociais que se mantém só com a categoria." Essa tradição é confirmada pelo presidente Dolzonan. "É um ponto de encontro, troca de experiências e network entre os profissionais. Além disso, é considerado o melhor clube de engenharia do Brasil, o que nos traz uma imensa alegria", encerra.

 
 

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