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O espaço do Jóquei Clube de Goiás, no centro da cidade, voltou à discussão após a intenção do prefeito Sandro Mabel de dar uma destinação àquela área.
O Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, por iniciativa do presidente Jales Guedes Coelho Mendonça, já tinha se antecipado a esse anúncio do prefeito. Ele e o vice-presidente Nilson Jaime estiveram com dirigentes do Banco do Brasil, em julho de 2021, e sugeriram que essa instituição financeira, que mantém Centros Culturais em quatro importantes cidades brasileiras, ocupe aquele espaço com idêntica finalidade.
A proposta obteve ampla repercussão, mas faltou o apoio político indispensável nesses momentos, de união de todos pela concretização da ideia.
A sugestão tinha objetivo nobre: ocupar aquele belo espaço abandonado no centro da cidade, recuperar sua estrutura e dar uma destinação de grande significado para Goiânia e para as artes.
Não podemos, mais uma vez, ficar calados, omissos, e deixar a grande proposta do IHGG ser simplesmente desprezada.
O prefeito demonstrou, com seu anúncio, que desconhece o Instituto. Não se interessou em conversar com seus dirigentes para apresentar o seu intento e deixou evidente como o setor público caminha, sem ouvir a sociedade e os setores diretamente interessados no assunto.
Sugiro que o presidente Jales Mendonça convoque, com a urgência possível, uma grande reunião, com representantes de todas as entidades da área, universidades, partidos políticos, igrejas, enfim, com todos, para apresentar a proposta do Centro Cultural Banco do Brasil.
Ampliar a discussão, ouvir a sociedade e continuar a luta.
Afinal, o Jóquei Clube, construído com recursos de seus associados, já passa a ser uma entidade da sociedade goiana e ela precisa ser consultada sobre a sua destinação.
Jales Naves é jornalista e sócio da Associação Goiana de Imprensa e do IHGG.