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Goiânia

Professores protestam contra violência durante desocupação de Secretaria

"Tratados como bandidos", diz professora | 27.04.17 - 09:37 Professores protestam contra violência durante desocupação de Secretaria (Foto: Rafaela Bernardes/A Redação)
Mônica Parreira e Rafaela Bernardes
 
Goiânia - Professores e servidores que estão em greve se concentram na porta da Secretaria Municipal de Educação e Esporte de Goiânia, na manhã desta quinta-feira (27/4), para protestar. Eles denunciam a forma violenta como foi feita a desocupação do prédio na última noite. 
 
Ocupada pelos manifestantes na tarde de quarta-feira (26), a sede da Secretaria foi esvaziada à noite depois que a Guarda Civil Metropolitana interferiu. Vídeos que circulam na Internet mostram o confronto:
 

 
Apesar do protesto, a Secretaria funciona normalmente. Viaturas da Guarda Civil Metropolitana estão posicionadas na entrada do prédio. Por volta das 9h30, os servidores entraram no local gritando palavras de ordem. 

Violência
Professora da rede municipal há 20 anos, Heliany Wyrta ficou ferida durante a manifestação. Duas balas de borracha atingiram suas pernas na noite em que, conforme relatou, os professores foram tratados como "bandidos" pelos guardas. "Eles entraram com balas de borracha, bomba, gás de pimenta. Bateram, prenderam professores e trabalhadores", denunciou.
 
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Heliany disse à reportagem que a ocupação do prédio foi uma tentativa de chamar a atenção da gestão municipal e conseguir diálogo. "Estamos manifestando contra o descaso da prefeitura. Falta profissional na rede, falta estrutura, falta valorização, falta tudo", disse. "Viemos, ocupamos e infelizmente fomos tratados como bandidos", lamentou.
 
A professora participa da manifestação desta manhã. "Fui ferida com duas balas de borracha, mas isso não vai me impedir de lutar, porque a luta continua e cada vez mais forte. Estamos fazendo o que é certo e justo, não seremos coniventes com todo esse descaso com a Educação", completou.
 
O jornal A Redação tentou contato com a Prefeitura de Goiânia, mas até a publicação desta reportagem, a gestão municipal, que é responsável pela Secretaria de Educação e pela GCM, não havia se manifestado sobre o caso.  

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