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Paralisação

Servidores municipais de Educação iniciam greve em Goiânia

Professora diz que 75 escolas são afetadas | 11.04.17 - 10:31 Servidores municipais de Educação iniciam greve em Goiânia (Foto: Patrícia Barros)
 
Mônica Parreira
Atualizada às 11h50
 
Goiânia - Professores e servidores administrativos da rede municipal de Educação deram início à greve nesta terça-feira (11/4). Entre outras reivindicações, a categoria pede a convocação dos aprovados em concurso público, reajuste salarial e melhoria da estrutura física das escolas.
 
O primeiro ato da greve reuniu centenas de servidores esta manhã em frente à Catedral Metropolitana de Goiânia, no Setor Central. De acordo com Patrícia Barros, professora e integrante do movimento, pelo menos 75 instituições estão com as atividades parcial ou totalmente paralisadas, o que representa pouco mais de 20% do total das unidades. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação e Esporte fala em 8%.
 
O grupo está concentrado esta manhã para deliberar sobre os rumos da greve. "Estamos ouvindo os servidores para definir as próximas ações", explicou a professora. A ação é organizada pelo Sindicato dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) e outras frentes. 
 
Na quarta-feira (12) os grevistas farão uma manifestação em frente ao Paço Municipal. "Já fomos recebidos pela Secretaria de Educação, mas na verdade só escutamos promessas vazias. Queremos ser recebidos pelo gestor da cidade, Iris Rezende. Mas, até agora, não há nenhuma indicação de que ele se reunirá conosco", disse Patrícia.
 
Reinvindicações 
Os professores e servidores do quadro administrativo que estão em greve defendem uma lista com 32 demandas. Alguns pontos são: pagamento do piso salarial, direito a insalubridade para servidores administrativos, melhoria na estrutura física das escolas e segurança nas unidades.
 
Sobre o concurso público, a Prefeitura de Goiânia já anunciou duas convocações, alcançando a marca de 45% dos aprovados. A mais recente ocorreu na sexta-feira (7), um dia depois de a categoria realizar assembleia e anunciar a greve. 
 
Patrícia informou ao jornal A Redação que seu nome consta na primeira lista de convocados, anunciada no dia 16 de março. Porém, até hoje não tomou posse. "Só passamos pela etapa de entrega de documentos, nada mais. Não há previsão de quando poderemos tomar posse", disse.

A Secretaria disse à reportagem que "tomará as medidas necessárias para garantir o atendimento aos alunos matriculados na rede municipal de educação e que tem mantido diálogo constante com as representações sindicais legalmente constituídas".

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