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Greve há duas semanas

Protesto da educação municipal complica trânsito no Centro de Goiânia

Avenida Goiás foi bloqueada por manifestantes | 29.04.15 - 11:11 Protesto da educação municipal complica trânsito no Centro de Goiânia (Foto: Pedro Porto/A Redação)
 
Mônica Parreira
 
Goiânia - Em greve há duas semanas, servidores da educação municipal de Goiânia se reuniram no Centro da capital goiana na manhã desta quarta-feira (29/4) para protestar contra a administração do prefeito Paulo Garcia. Por volta de 9h, cerca de 100 pessoas bloquearam a Avenida Goiás, esquina com a Avenida Anhanguera. 
 
De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT), o grupo promoveu uma caminhada sentido Praça Cívica, bloqueando o fluxo de veículos na Avenida Goiás. Agentes da SMT acompanham a ação e promovem os desvios necessários do trânsito no local.

Por meio do Twitter, a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) informa em tempo real a situação das linhas de ônibus que passam pela Avenida Goiás, que desviam e fazem o trajeto utilizando as avenidas Araguaia e Paranaíba. 
 

(Foto: Pedro Porto/A Redação)

A Polícia Militar (PM) também acompanha o ato, que ocorre de forma pacífica. Acompanhado de um carro de som, o grupo segue em direção ao Coreto da Praça Cívica. Até 11h20, não houve qualquer registro de violência. 

A mobilização é organizada pelo Sindicato Municipal dos Servidores da Educação (Simsed). Às 18h desta quarta-feira (29), o grupo promove reunião do chamado Comando de Greve. Uma nova assembleia da categoria deve ocorrer na manhã de quinta-feira (30), na Secretaria Municipal de Educação.
 
Paralisação
A greve foi anunciada no último dia 14. Desde então, representantes dos servidores municipais de educação tentam, sem sucesso, negociar as reivindicações. Estima-se que alunos de cerca de 170 escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) sofrem o reflexo da paralisação.

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Entre as reivindicações estão melhorias nas condições de trabalho e estruturas físicas dos prédios. O grupo, que também pede a construção de novas unidades de ensino, quer o pagamento retroativo da data-base de 2014 aos servidores administrativos e do piso dos professores. 
 
Na última quinta-feira (23), grevistas foram até o Paço Municipal para solicitar uma audiência com o prefeito Paulo Garcia. Durante o ato, alguns professores foram agredidos por uma equipe da Guarda Civil Metropolitana. De acordo com os relatos nas redes sociais, os guardas teriam usado spray de pimenta para afastar o grupo, além de golpes de cassetetes. 


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