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Ensino superior

Estudantes do Câmpus Aparecida da UFG relatam descaso e cobram providências

DCE convocou reunião estudantil | 23.04.24 - 08:41 Estudantes do Câmpus Aparecida da UFG relatam descaso e cobram providências Câmpus da UFG em Aparecida foi inaugurado em setembro de 2023 (Foto: divulgação)José Abrão
 
Goiânia – Os estudantes do recém-inaugurado Câmpus Aparecida de Goiânia da Universidade Federal de Goiás (CAP-UFG) denunciam o estado de abandono do local. Os alunos relatam falta de acessibilidade por meio do transporte público, a ausência de um restaurante universitário, apesar do isolamento do câmpus, e principalmente problemas de higiene, com a presença frequente de fezes de animais no prédio, inclusive de gado.
 
Segundo relatos dos alunos da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), até vacas já foram flagradas dentro da instituição de ensino, dividindo espaço com os estudantes. Aluno de Engenharia de Produção, João Alfredo Unes relata que os casos envolvendo gado dentro do câmpus estão cada vez mais comuns. "Lá é uma área rural e parece que a universidade não foi cercada. Então, sempre tem gado na pista para chegar no câmpus. E, para piorar, lá só tem uma rua, e aí tem vezes que as vacas estão paradas no meio da rua, você tem que parar e esperar os animais saírem. Às vezes demora, em média, 10 minutos, aí você tem que ir entrando no meio do rebanho para passar”, afirma. 
 
João também conta que, de fato, há muitas fezes de gado dentro e fora do prédio, o que gera um transtorno enorme. “Parece que estamos exagerando, mas é mesmo muito nojento. Esses dias o pessoal começou a ficar mais nervoso porque as vacas estavam entrando dentro do prédio da universidade”, lembra.

Frente aos problemas recorrentes, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) convocou uma reunião para o dia 29 de abril com representantes dos centros acadêmicos do câmpus para organizar suas demandas e cobrar respostas da reitoria. “Hoje o que acontece no CAP [é] um descaso enorme por parte da reitoria da UFG, que não consegue oferecer o mínimo de infraestrutura e política de permanência para os estudantes”, diz o texto de convocação postado nas redes sociais do DCE.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Os problemas de infraestrutura do câmpus, inaugurado em setembro, já tinham sido denunciados antes, inclusive por parte dos professores por meio do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) em fevereiro. Na ocasião, foi relatado o mau funcionamento da rede de internet, a precariedade do transporte público e o atraso na instalação de equipamentos.
 
Localizado no bairro Fazenda Santo Antônio, o Câmpus Aparecida de Goiânia da UFG funcionou durante nove anos em instalações emprestadas da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e só agora passou a ter sede própria. O jornal A Redação entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da UFG e aguarda retorno.
 
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