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SAÚDE

Obesidade infantil cresce no Brasil e ameaça metade das crianças até 2035

Estudo aponta urgência em frear esse avanço | 28.02.25 - 08:32 Obesidade infantil cresce no Brasil e ameaça metade das crianças até 2035 (Foto: divulgação)A Redação

Goiânia - 
A obesidade infantil é um problema de saúde pública global que quadruplicou nas últimas décadas, de acordo com um estudo publicado na revista The Lancet. No Brasil, a situação é alarmante: projeções do Atlas Mundial da Obesidade 2024 indicam que, até 2035, metade das crianças e adolescentes pode estar com sobrepeso ou obesidade.  
 
Essa condição, influenciada por diversos fatores, aumenta significativamente o risco de doenças crônicas na vida adulta, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. Para prevenir complicações a longo prazo, o tratamento deve começar ainda na infância, com acompanhamento especializado de um endocrinologista pediátrico.  
 
A endocrinopediatra Marília Barbosa alerta que os impactos da obesidade podem surgir já nos primeiros anos de vida. “Notamos sinais clínicos muito evidentes em crianças com sobrepeso e obesidade: hipertensão, níveis elevados de gordura no sangue, refluxo gastroesofágico, constipação intestinal, apneia obstrutiva do sono, asma, resistência insulínica, além de síndrome dos ovários policísticos e avanço na puberdade. São quadros muito graves, não é mesmo?! Ainda mais para crianças”, ressalta a especialista.  
 
 “No consultório sei o quanto é desafiador conduzir e lidar com o excesso de peso nas crianças, mas tenho o objetivo de fazer com que os pequenos tenham mais qualidade de vida, e sei que é exatamente isso que todos os pais almejam também”. A obesidade infantil é um problema sério que exige atenção imediata e assistência médica.
 
O tema obesidade já circula em rodas de conversa com mais frequência, mas enxergar as crianças como pacientes com obesidade ainda é um desafio para grande parcela da população. “Nós, endocrinopediatras, temos observado um avanço crescente da obesidade entre os pequenos e isso ficou evidente na última edição do Atlas da Obesidade. Devemos ter mais atenção a esta pauta, pois, certamente, se não tratadas, elas, no futuro, enfrentarão problemas de saúde e, certamente, reflexos na sobrevida”, pontua a médica Marília Barbosa.

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