Cresce número de pessoas jovens que buscam tratamentos estéticos

  

Mas será que isso funciona realmente? Segundo a médica dermatologista Paula Azevedo, sim. “Quanto antes começarmos a observar e cuidar da pele, melhor conseguiremos controlar o aparecimento dos sinais do envelhecimento e mais opções de tratamentos teremos à disposição. Além disso, o paciente que inicia esses cuidados ainda jovem também precisará investir menos em tratamentos caros e invasivos já que, com o acompanhamento precoce, a pele demanda uma frequência menor de tratamentos e podemos apostar na manutenção dos resultados com skincare em casa”, pontua a médica.  

Dermatologista Paula Azevedo (Foto: divulgação)
 

  

Perda de colágeno e ácido hialurônico  

A especialista explica que as mudanças na pele têm início já a partir dos 20 anos, quando começamos a perder colágeno (composto que dá sustentação à pele). Já a partir dos 30, a perda supera nossa capacidade de produzi-lo, o que vai deixando a pele mais fina e frágil. Além do colágeno, também perdemos cerca de 20% a 30% do ácido hialurônico (composto responsável pela elasticidade) ao longo da vida.  

  

É também a partir dos 30 anos que se formam as primeiras rugas, mas com o tratamento precoce é possível manter a aparência jovem com mais naturalidade e sem necessitar de procedimentos invasivos ou agressivos.  

  

Tecnologia de ultrassom micro e macro focado: resultado de cirurgia sem cortes  

Esse processo natural do corpo já no início da vida adulta serve para validar a busca por tratamentos cada vez mais cedo. A boa notícia é que, tanto para pacientes jovens que precisam estimular o colágeno como para pacientes com peles mais maduras, existem tecnologias que ajudam a melhorar a aparência da pele.  

  

Mais do que isso, alguns procedimentos podem ser realizados independentemente da idade, têm recuperação rápida e bons resultados sem necessitar de cirurgia. “Nos pacientes jovens, podemos começar a estimular a produção de colágeno, adiar o envelhecimento, fechar poros, melhorar a elasticidade, reduzir rugas finas e trazer aquele brilho de pele saudável. Nos pacientes com peles mais maduras, conseguimos recuperar a elasticidade, reposicionar tecidos, melhorar as rugas ‘craqueladas’ das pálpebras, reduzir gordura e melhorar o contorno”, diz Paula.  

  

O ultrassom micro e macro focado, por exemplo, é um procedimento não cirúrgico realizado no consultório com aplicação de anestésico tópico. “Na clínica, atualmente utilizamos o Ultraformer MPT, uma novidade revolucionária com resultados excelentes que podem ser vistos já na primeira sessão, sem dor e sem necessitar de tempo de recuperação. Com uma tecnologia micropulsada, ele oferece mais de 400 pontos de coagulação por disparo, que formam pequenas lesões para estimular a produção de colágeno para recuperar a firmeza da pele. Nos outros aparelhos até então, esse número era de até 25 pontos”, explica a médica.  

  

Para que serve?  

Como a médica dermatologista explica, além de não demandar um longo período de recuperação e de oferecer pouco ou nenhum desconforto mesmo para pacientes com baixa tolerância à dor, o ultrassom micro e macro focado pode ser utilizado de formas e em regiões variadas.  

 

“O Ultraformer MPT atua principalmente na flacidez, no contorno facial com redução da papada, por exemplo. Embora seja muito utilizado no rosto, ele também pode ser aplicado em outras partes do corpo. Ele ajuda na redução de gordura protuberante, no contorno corporal, no tratamento de flacidez, na redução de rugas finas, na redução de gordura bucal (conhecida como efeito bichectomia), no craquelado das pálpebras e até no rejuvenescimento íntimo (flacidez da vulva)”, conclui.