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Goiânia - O segundo Geoparque Global da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil poderá ser sediado em Goiás. Na América Latina, existem oito espaços do gênero. O projeto para criação do Geoparque Chapada dos Veadeiros foi apresentado ao vice-governador do Estado, Lincoln Tejota, na última semana, pela coordenadora do curso de Geologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (FCT-UFG), Joana Sánchez.
“O projeto do geoparque é muito maior do que a área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (PNCV). O Parque Nacional estará dentro do geoparque e continuará com a sua gestão pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Não exerceremos qualquer influência sobre eles. Mesmo contendo o PNCV no seu território, o geoparque não é um parque nacional. Pessoas podem morar no local e até exercer atividades econômicas”, afirma a coordenadora do curso de Geologia da UFG.
O geoparque compreende a microrregião da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, que engloba oito municípios: Cavalcante, Alto Paraíso de Goiás, Colinas do Sul, Teresina de Goiás, Nova Roma, São João D’Aliança, Campos Belos e Monte Alegre de Goiás. O território vai um pouco além da área de proteção ambiental (APA) do Pouso Alto, criada pelo Decreto nº 5.419, de 7 de maio de 2001.
Joana Sanchez destaca que para obter o reconhecimento de geoparque ainda são necessárias algumas etapas. É necessário escrever um dossiê para a Unesco, que, além da parte geológica, que é o carro-chefe do geoparque conterá todo um levantamento social e cultural da região. Nesta fase, será necessária a participação de pesquisadores de outras áreas da ciência. O tempo estimado pela professora para a conclusão dos trabalhos é de cerca de quatro anos.