A Redação
Goiânia - Os resultados da gestão financeira de Goiás foram destaque na edição desta quarta-feira (13/7) do jornal Valor Econômico. No artigo assinada pelo economista Fábio Giambiagi, publicado na Coluna Opinião, ele cita a queda da dívida do Estado em relação à Receita Corrente Líquida (RCL) de 128%, em 2008, para 96% em 2015.
Com redução da dívida de 25%, Goiás é o quinto estado que mais reduziu seu nível de endividamento no período de 2008 a 2015. O valor atingido pelo Estado em 2015 (95%) é mais que a metade do teto fixado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina que essa proporção não ultrapasse 200%.
No mesmo período, a média da dívida sobre a RCL do País obteve um comportamento atípico caindo de 78,5%, em 2008, para 67,9% em 2013. Nos dois anos seguintes, que marcaram o início da retração econômica, subiu para 79,9%. Os dados são do Banco Central (Bacen).
“O problema das dívidas dos Estados não foi contratual e sim o ambiente macroeconômico péssimo, que levou ao colapso a produção e a receita”, avaliou Giambiagi.
O economista cita ainda que Goiás teve um superávit primário de 5,1% de sua Receita Corrente Líquida. “É natural que a trajetória da dívida de Goiás tenha sido muito melhor que a do Rio de Janeiro, com um primário de 0,5% no período e os problemas que todos conhecemos”, afirma. A dívida fiscal fluminense, em relação à RCL, saiu de 153,1%, em 2008, para 225,7% em 2015.