Diante da retirada de impostos punitivos na ordem de 40% aplicados pelos Estados Unidos a diversos produtos brasileiros, a Federação das Indústrias de Goiás (Fieg) enxerga como positiva a medida tomada pelo governo norte-americano. No entanto, ressalta que há ainda uma importante agenda a se cumprir, especialmente no que se refere à eliminação de barreiras tarifárias que ainda estão em vigor sobre diversos produtos, especialmente os produzidos no Estado de Goiás, como açúcar orgânico e vermiculita.
Presente e atuante desde o início da imposição de tarifas sobre itens produzidos no Brasil, a Fieg, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), consolidou-se como um agente primordial na promoção do diálogo entre o setor produtivo e o governo americano. Essa iniciativa, aliada aos esforços de negociação do Brasil, foi fundamental para a construção de um canal de comunicação entre os dois países e a normalização das relações diplomáticas e comerciais entre as duas nações.
Para a Fieg, a redução desse conjunto de barreiras representa um alívio importante ao setor produtivo brasileiro e sinaliza um ambiente internacional de menor hostilidade comercial. É neste sentido que a Federação seguirá trabalhando para retirar da lista de itens taxados o açúcar orgânico e a vermiculita, cuja produção tem grande relevância para a indústria local, e que seguem fortemente impactados pela taxação da administração do governo norte-americano.
Assim, a Fieg reitera seu compromisso com a agenda de abertura comercial e a eliminação de barreiras, sendo o próximo passo estratégico e fundamental para a indústria brasileira e goiana a remoção das sobretaxas ainda incidentes. As sinalizações são positivas. A retirada da tarifa de 40% sobre uma extensa lista de itens é um aceno relevante – e praticamente impensável alguns meses atrás. Adicionalmente, o presidente dos EUA, Donald Trump, já manifestou em comunicado que as negociações continuam em andamento, demonstrando abertura para novos cortes.
A Federação das Indústrias de Goiás acredita que o mesmo espírito de diálogo e cooperação que levou à remoção das tarifas atuais pode e deve ser aplicado para desonerar outros setores vitais para a economia brasileira. Assim, a Fieg seguirá acompanhando com atenção a evolução das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos e continuará defendendo um ambiente econômico estável, com regras previsíveis e orientado pelo interesse mútuo no desenvolvimento da indústria brasileira e, em especial, da indústria goiana.