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'CONSÓRCIO DA PAZ'

Caiado articula com governadores o endurecimento de leis contra facções

Políticos irão a Brasília para dialogar | 03.11.25 - 15:45 Caiado articula com governadores o endurecimento de leis contra facções Caiado articula com governadores o endurecimento de leis contra facções (foto: Rômullo Carvalho)

A Redação

Goiânia
- O governador Ronaldo Caiado anunciou nesta segunda-feira (3/11) que, junto a gestores do Consórcio da Paz, irá a Brasília para defender o endurecimento de penas para faccionados e o fim de benefícios a criminosos reincidentes. A comitiva buscará dialogar com o Congresso Nacional sobre ajustes no Projeto de Lei Antifacção e na PEC da Segurança, para que, segundo Caiado, “a legislação seja compatível com o momento que o Brasil vive”, marcado pela urgência no combate ao crime organizado.
 
“Vamos discutir a fundo no Congresso Nacional. Essa é a oportunidade para trazermos à tona o que é realmente necessário: considerar faccionados como terroristas, narcoterroristas”, afirmou Caiado ao programa Ponto de Vista, da revista Veja. “Importante dizer o que é um terrorista. É aquele que enfrenta a estrutura de Estado, que legisla no lugar do Estado, e impõe suas regras no lugar do Estado democrático de direito. E é isso que estamos vendo”, denunciou. 
 
Caiado disse estar em contato com outros governadores, entre eles o do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para aglutinar forças no sentido de alinhar os interesses dos Estados aos projetos de segurança pública que tramitam no Congresso. “Iremos a Brasília em um grande movimento dos governadores e nossa base de deputados, para reforçar o apoio ao relator [da PEC da Segurança], o deputado Mendonça Filho, a fim de que todos os temas estejam incluídos, e alguns mais”, detalhou. 
 
Durante a entrevista, o governador citou mudanças que entende serem necessárias nos projetos em tramitação. “Nessa proposta, o reincidente não terá mais direito à audiência de custódia. Ele irá direto para o regime fechado. Outro ponto é acabar com as ‘saidinhas’ para faccionados. Para outros crimes, podemos rever as frações de cumprimento de pena — de um sexto para três quintos, por exemplo”, disse. 
 
“Para os faccionados, deve ficar claro na legislação que não terão direito à visita íntima e que as audiências com advogados serão gravadas, para impedir que continuem usando esses encontros para ordenar assassinatos de pessoas que os julgaram e condenaram. Essas são algumas das mudanças que nós vamos defender fortemente na próxima reunião”, adiantou o chefe do Executivo goiano. 
 
O governador declarou que o endurecimento das leis é uma forma de atender o clamor dos brasileiros, que cansaram de insegurança. “Não podemos confundir os sinais. Como políticos, temos de responder às demandas da população. E pesquisas mostram que 60% da população deseja viver em paz, o combate aos faccionados e não ficar sob jugo das facções. A sociedade deseja viver em paz, não sob a tutela do crime”, sublinhou. 
 
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