Mabel quer Goiânia sem fios soltos em até 2 anos: "Vou tomar providências"

 

“Vou tomar uma providência e eu vou tomar conta do negócio. Chamei o Ministério Público, chamei a Equatorial, estamos chamando as empresas de telefonia. Agora em outubro começaremos a tirar os fios junto com eles. Eles toparam entrar no projeto, então nós devemos ter de três a quatro equipes rodando a cidade inteira e retirando essa fiação”, afirmou Mabel.

 

O prefeito destacou que, a partir da operação, caberá às empresas a responsabilidade sobre os cabos que permanecerem nos postes. “Daí para frente, eles vão ser responsáveis pelos fios que não têm uso. Os que não estiverem sendo utilizados, eles têm que retirar”, disse.

 

A discussão sobre o tema voltou ao centro do debate após a morte da adolescente Nathaly Rodrigues do Nascimento, de 17 anos, natural de Bonfinópolis. Ela morreu ao tentar atravessar uma rua, na última terça-feira (23/9), durante um forte temporal em Goiânia. A menina sofreu uma descarga elétrica de um fio energizado que estava solto e submerso na enxurrada.

 

Segundo Mabel, Goiânia conta com 102 operadoras de telecomunicação, e mais da metade, segundo o prefeito, atua de forma clandestina. Ele criticou a falta de organização e de responsabilidade das empresas que utilizam os postes para pendurar cabos sem qualquer identificação. “Operadora que não quiser a identificação dela, que não colocar a plaquinha dela, nós vamos tirar o fio, se estiver funcionando ou não. Tudo que pendura no poste, internet, TV a cabo, tudo que está pendurado no poste, nós temos que disciplinar isso. Não tem identificação, não tem dono. Não tem dono, não tem fio.”

 

Após a conclusão do trabalho de remoção dos fios inutilizados, uma equipe permanente ficará responsável pela fiscalização da fiação na capital, segundo o prefeito.

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