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Marco Rubio voltou a criticar Moraes | 12.09.25 - 12:05
Itamaraty reage à ameaça de secretário dos EUA após condenação de Bolsonaro: 'não intimidarão' (foto: divulgação) Brasília - O Itamaraty reagiu nesta quinta-feira, 11, à ameaça do secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, de responder na forma adequada à condenação criminal do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado por golpe no Supremo Tribunal Federal (STF).
"Ameaças como a feita hoje (quinta-feira) pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em manifestação que ataca autoridade brasileira e ignora os fatos e as contundentes provas dos autos, não intimidarão a nossa democracia", respondeu no X o Ministério das Relações Exteriores.
"Continuaremos a defender a soberania do País de agressões e tentativas de interferência, venham de onde vierem." Pouco antes, Rubio voltara a sinalizar a aplicação de mais punições ao Brasil com fundamento em questões políticas: "Os Estados Unidos responderão adequadamente a essa caça às bruxas".
O secretário trumpista voltou a criticar o relator no STF, ministro Alexandre de Moraes, contra quem já incidiu a Lei Magnitsky, e disse que a condenação é "injusta".
O governo brasileiro avalia que a administração Trump vai anunciar novas sanções direcionadas ao País. "As perseguições políticas do violador de direitos humanos sancionado Alexandre de Moraes continuam, já que ele e outros membros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram injustamente prender o ex-presidente Jair Bolsonaro", afirmou o representante do governo Trump.
O conteúdo também foi replicado ao público brasileiro, pelo perfil da embaixada dos Estados Unidos em Brasília. A chancelaria brasileira também rebateu a acusação de perseguição política e julgamento injusto por parte de Marco Rubio. "O Poder Judiciário brasileiro julgou, com a independência que lhe assegura a Constituição de 1988, os primeiros acusados pela frustrada tentativa de golpe de Estado, que tiveram amplo direito de defesa. As instituições democráticas brasileiras deram sua resposta ao golpismo", afirmou o MRE. (Agência Estado)