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Justiça

Dino rebate Embaixada dos EUA: não é sua atribuição 'monitorar' ministros do STF

Ministro publicou nota no Instagram | 08.08.25 - 17:25 Dino rebate Embaixada dos EUA: não é sua atribuição 'monitorar' ministros do STF Ministro do STF Flávio Dino (Foto: Rosa Rovena/Agência Brasil)São Paulo - O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu nesta sexta-feira, 8, a nota da Embaixada dos Estados Unidos que afirmou que há censura, perseguição política e violações de direitos humanos no Brasil. A embaixada disse ainda que aliados do ministro Alexandre de Moraes estão "avisados" para não apoiar a conduta do magistrado e que "monitora" a situação.

Em um nota publicada no Instagram, Dino afirmou que "não se inclui nas atribuições da embaixada de nenhum país estrangeiro 'avisar' ou 'monitorar' o que um magistrado do Supremo Tribunal Federal, ou de qualquer outro Tribunal brasileiro, deve fazer."

"Lembro que, à luz do Direito Internacional, não se inclui nas atribuições da embaixada de nenhum país estrangeiro avisar ou monitorar o que um magistrado do Supremo Tribunal Federal, ou de qualquer outro Tribunal brasileiro, deve fazer. Respeito à soberania nacional, moderação, bom senso e boa educação são requisitos fundamentais na Diplomacia. Espero que volte a imperar o diálogo e as relações amistosas entre Nações historicamente parceiras nos planos comercial, cultural e institucional. É o melhor para todos", escreveu o ministro.

Nesta quinta-feira (7/8), a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou uma ameaça aos aliados do ministro do Alexandre de Moraes no "Judiciário e em outras esferas". O órgão de representação afirmou estar "monitorando a situação de perto" e deixou um recado para quem "apoiar ou facilitar" as condutas do magistrado.

"Estão avisados", diz a publicação no X (antigo Twitter). A mensagem compartilhada pela Embaixada é a tradução de uma postagem anterior, do subsecretário de Diplomacia Pública dos EUA, Darren Beattie, que nesta quarta-feira, 6. Alexandre de Moraes foi alvo de sanções do governo dos Estados Unidos via Lei Magnitsky. O dispositivo norte-americano impede Moraes de acessar o país, de movimentar bens e de ter acesso a serviços de empresas norte-americanas. Até o momento, a norma só tinha sido usada para punir violadores de direitos humanos, ditadores e criminosos. (Agência Estado)

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