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"Não vamos arredar o pé daqui", diz Wilder Morais sobre protesto no Senado

Senador quer 'Pacote da Paz' na pauta da Casa | 06.08.25 - 08:31 "Não vamos arredar o pé daqui", diz Wilder Morais sobre protesto no Senado Wilder ao lado de outros parlamentares durante protesto (Foto: reprodução/Instagram)Adriana Marinelli

Goiânia
O senador Wilder Morais, presidente do PL em Goiás, tem sido uma das principais vozes da oposição na ocupação das Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal desde a noite de terça-feira (5/8). O ato, realizado por parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é uma forma de protesto contra a prisão domiciliar imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
"Obstrução da mesa. Estamos no plenário aguardando o presidente do Senado para dar início ao diálogo com os senadores", escreveu Wilder nas redes sociais. O parlamentar tem divulgado em tempo real as movimentações no plenário do Senado e reforçado, por meio de vídeos e declarações, a permanência do grupo no local até que o chamado "Pacote da Paz" seja incluído na pauta. "Continuamos aqui lutando pela sua liberdade, pela não censura, pela anistia, pelo foro privilegiado e pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes", detalhou. "Não vamos arredar o pé daqui até que esse projeto seja pautado."
 
Prisão domiciliar
O protesto teve início após o ministro Alexandre de Moraes decretar a prisão domiciliar de Bolsonaro, por tempo indeterminado, e impor novas medidas cautelares. A decisão foi motivada pela publicação, nas redes sociais, de mensagens de agradecimento atribuídas ao ex-presidente. Segundo Moraes, os posts violaram restrições judiciais em vigor, já que o ex-presidente estava proibido de usar redes sociais direta ou indiretamente. Os agradecimentos eram direcionados a pessoas que participram de atos pró-Bolsonaro realizados em todo o Brasil no último domingo (3/8). 
 
Com a nova decisão, Bolsonaro está proibido de usar celular e de receber visitas não autorizadas pelo STF. Apenas advogados e familiares que moram na mesma residência, como Michelle Bolsonaro e a filha do casal, estão liberados para manter contato. Visitantes autorizados não podem portar celulares nem registrar imagens da visita.
 
Entre as medidas cautelares já vigentes desde o mês passado, estão ainda a proibição de contato com autoridades estrangeiras, o uso de redes sociais (direta ou indiretamente) e a aproximação de embaixadas.
 
O ex-presidente é réu em ação penal que investiga tentativa de golpe de Estado, com julgamento previsto para o próximo mês. Ele também responde por suposto envio de recursos via Pix para custear a permanência do deputado Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, em meio a articulações com aliados do ex-presidente norte-americano Donald Trump.

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