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ECONOMIA

Caiado pede exclusão dos setores de medicamentos e saúde do tarifaço dos EUA

Governador se reuniu com empresários | 22.07.25 - 17:42 Caiado pede exclusão dos setores de medicamentos e saúde do tarifaço dos EUA Caiado durante coletiva (foto: Taíssa Queiroz/A Redação)
Caroline Louise e Taíssa Queiroz

Goiânia
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) pediu um "gesto humanitário" ao governo americano para excluir medicamentos e insumos hospitalares do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros, alegando risco para a população, durante reunião com empresários nesta terça-feira (22/7), no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia. "Não é possível a inclusão de medicamentos e peças fundamentais para a vida das pessoas. Isso compromete toda a estrutura hospitalar do país", comentou. 
 
Entre as medidas, o governador destacou que setores como medicamentos e saúde, pecuária, pescados, mineração, açúcar orgânico, soja, citricultura e couro terão reuniões específicas a partir desta quarta-feira (23/7).  

“Goiás possui várias áreas produtivas que podem ser diretamente afetadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos”, disse o governador. No setor mineral, produtos como níquel, cobre, bauxita e vermiculita têm parte significativa da produção destinada à exportação para o mercado americano e correm o risco de serem duramente penalizados.
 
Na cadeia sucroenergética, o destaque é o açúcar orgânico, produto em que Goiás lidera a produção nacional. Segundo Caiado, trata-se de um segmento que exige alta tecnologia e investimento elevado, pois segue rigorosos padrões internacionais, sem o uso de herbicidas ou defensivos químicos. O principal destino desse açúcar também é o mercado americano.
 
O governador também citou o setor da soja e seus derivados, essenciais para o abastecimento de confinamentos e para as exportações goianas, como outro segmento ameaçado pelas tarifas. Já na citricultura, Goiás vem se consolidando como polo de destaque nacional, após a migração de produtores afetados por pragas no estado de São Paulo, e as exportações para os EUA representam parte fundamental dessa cadeia.
 
Por fim, Caiado alertou para o setor de couros, em que o mercado americano figura como o maior comprador das exportações goianas, tornando-o igualmente vulnerável às novas tarifas."O impacto das tarifas pode comprometer toda essa cadeia produtiva", finalizou. 
 
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