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POLÍTICA

OCB-GO alerta para prejuízos com tarifas dos EUA e pede resposta diplomática

"Dá tempo de reverter", diz Luís Alberto | 10.07.25 - 11:27 OCB-GO alerta para prejuízos com tarifas dos EUA e pede resposta diplomática Luís Alberto Pereira, presidente da OCB/GO (Foto: divulgação)
Adriana Marinelli

Goiânia
O presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira, manifestou forte preocupação com os impactos econômicos para o setor produtivo goiano após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros a partir de ¹° de agosto. A medida, revelada nesta quarta-feira (9/7), deve atingir as exportações do agronegócio e gerar um efeito cascata sobre os custos de produção.
 
“Recebemos com grande preocupação a escalada da guerra tarifária no mundo, misturando geopolítica com questões econômicas que podem ser muito prejudiciais às economias brasileira e goiana”, afirmou Luís Alberto à reportagem jornal A Redação ao cobrar diplomacia do governo brasileiro como forma de minimizar os efeitos econômicos. 
 
Para ele, a imposição norte-americana tende a penalizar com mais força o setor agropecuário, especialmente as cooperativas exportadoras de commodities, formadas por produtores rurais que se unem para comercializar seus produtos em mercados internacionais, buscando maior poder de barganha e melhores preços. "Com a tarifação americana terão que se deslocar para outros mercados”, avaliou. 
 
Além do impacto nas exportações, Luís Alberto alerta para os efeitos internos que a medida deve provocar, com aumento de custos para empresas brasileiras que dependem de matéria-prima, insumos e equipamentos vindos dos Estados Unidos. "Isso porque o governo brasileiro já anunciou que deve retaliar o aumento de 50% das tarifas norte-americanas”, enfatizou. 
 
O presidente da OCB-GO teme que essa escalada tarifária entre Brasil e EUA resulte em prejuízos diretos à população. “Nesta guerra, como em todas, quem mais vai sofrer é a população, principalmente com a possibilidade real de aumento de preços”, disse, ao defender que é o momento de exercer ao máximo a diplomacia para minimizar os efeitos econômicos dessa ação política. "Ainda há tempo para a diplomacia brasileira reverter esse cenário, abrindo real diálogo de negociação com o governo de Donald Trump.”

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