José Abrão
Goiânia – A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) promoveu, nesta segunda-feira (23/6), uma cerimônia especial em reconhecimento à trajetória do empresário Domingos Sávio Gomes Oliveira, que faleceu em setembro do ano passado. Empresário e engenheiro agrônomo, ele agora dá nome ao Centro de Treinamento Senai John Deere, complexo de excelência em educação profissional, inovação e tecnologia em agroindústria, inaugurado no ano passado na Escola Senai Canaã, em Goiânia.
A homenagem integra as comemorações dos 75 anos da Fieg e é um tributo à contribuição expressiva do empresário para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do país, sobretudo na mineração. Fundador de importantes empresas na área, como Mineração Pirineus, Calcário Ouro Branco, Fillercal Mineração e Mineração Araguaia, Domingos Sávio também dirigiu entidades como o Sindicato das Indústrias de Calcário, Cal e Derivados (Sincal), o Sindicato das Indústrias Extrativas (Sieeg-DF) e foi diretor financeiro da Fieg por dois mandatos, destacando-se como empreendedor e liderança em defesa do setor produtivo.
“Isso é fruto do que o Domingos construiu. Uma vida de dedicação empresarial, de grandes parcerias, e ele também dedicou muito tempo à nossa Federação”, relata o presidente da Fieg, André Rocha. “Sobretudo, foi um grande amigo. Uma pessoa inquieta, sempre preocupada com o país, enxergava nosso potencial e sempre fazia sua parte para podermos melhorar”, completa.
André Rocha (Foto: José Abrão/A Redação)
“Essa homenagem é de uma sensibilidade e deferência muito grande do sistema Fieg em reconhecer todos aqueles que lutaram pelo setor industrial em Goiás”, disse Sávio Alarcão de Oliveira, filho mais velho do homenageado. “O presidente André tem sido muito sensível, e somos muito gratos pelo reconhecimento que ele tem tido com meu pai, que teve uma atuação destacada na Fieg.”
Sávio Alarcão de Oliveira (Foto: José Abrão/A Redação)
Sávio também lembra que seu pai sempre teve uma preocupação muito grande com a formação e a educação como maneira de transformar vidas e, por isso, nomear um centro de ensino lhe agradaria imensamente. “Isso era muito pessoal para ele, porque ele foi uma pessoa que não teve muitas oportunidades. Quando teve a chance de dar oportunidade para outras pessoas, ele sempre buscava atuar pela formação profissional para que as pessoas pudessem trilhar suas vidas de forma digna e honesta”, resume.
“O Domingos participou muito da Fieg, e o ideal dele sempre foi a profissionalização. Ele sempre quis trazer espaços como esse para a Federação, capacitar pessoas para ter um futuro melhor. Então este centro é a cara dele, é tudo o que ele sempre sonhou, é isso que ele valorizava muito, pois era o que elevava as pessoas para uma vida melhor”, diz Kátia Alarcão Oliveira, viúva de Domingos. “Foi algo em que ele sempre acreditou, sempre insistiu, persistiu, e aqui está essa coisa linda e maravilhosa. Onde ele estiver, ele vai estar superorgulhoso e honrado por darem o nome dele”, conclui.
Kátia Alarcão Oliveira (Foto: José Abrão/A Redação)
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