A Redação
Goiânia - A Universidade Federal de Goiás (UFG) apresentou ao Ministério Público Federal (MPF), na terça-feira (17/6), um planejamento para capacitar as comunidades tradicionais de Goiás quanto ao cadastro de seus territórios na Plataforma de Territórios Tradicionais, criada pelo MPF e Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT), e realizada em parceria com a Agência de Cooperação Alemã (Giz). A ferramenta, criada em 2019, tem como objetivo assegurar o protagonismo das comunidades tradicionais em seus territórios, integrar e centralizar informações e disponibilizar dados confiáveis para a sociedade.
O professor da Escola de Engenharia Civil e Ambiental (Eeca) da UFG e coordenador do projeto "Informações de Comunidades Tradicionais e Ações de Saneamento" (TradSan), Paulo Sérgio Scalize, conta que a proposta é capacitar comunidades com territórios já demarcados ou com reivindicações em curso, contemplando entre 40 e 45 comunidades tradicionais, incluindo quilombolas, ribeirinhas e indígenas.
Durante a apresentação, a reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, destacou o papel essencial das instituições públicas no fortalecimento de políticas transformadoras. “As instituições de ensino e pesquisa têm muito a contribuir com projetos como esse, que são transformadores, disruptivos e absolutamente necessários. Como servidores públicos, é nossa responsabilidade implementar políticas públicas, pois essa é a nossa obrigação como agentes do Estado”, disse.
Os representantes da UFG foram recebidos pelos procuradores da República José Ricardo Teixeira Alves e Wilson Rocha Fernandes Assis, além do assessor técnico da Giz, Henrique Cavalcante, os quais explicaram o funcionamento da plataforma. Segundo eles, a ferramenta busca reunir e sistematizar informações georreferenciadas sobre os territórios tradicionais, reconhecidos oficialmente ou não.
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