Adriana Marinelli
Goiânia - Foi descartada a presença de Influenza Aviária nas aves que morreram recentemente em uma propriedade do município de Montes Claros de Goiás. A informação foi divulgada pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). O laudo, emitido nesta sexta-feira (13/6) pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), atesta que a amostra coletada testou negativo para o vírus.
A notificação sobre a morte das aves, criadas em sistema de subsistência, foi recebida no dia 9 de junho. Os animais apresentavam sinais clínicos compatíveis com diversas enfermidades, o que levou à abertura de investigação sanitária. Técnicos da Agrodefesa, cumprindo os protocolos do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), atenderam à ocorrência em menos de 12 horas. Foi feita a coleta de material biológico e a interdição cautelar da propriedade até a conclusão das análises.
Segundo a Agrodefesa, o caso foi tratado com rapidez e rigor técnico, dentro dos padrões internacionais. Apesar do resultado negativo, a vigilância foi reforçada em toda a região e permanece ativa em todo o território estadual. A Agrodefesa orienta que qualquer ocorrência de mortalidade anormal de aves ou sinais clínicos suspeitos seja imediatamente comunicada ao órgão, por meio do WhatsApp (62) 98164-1128.
Caso descartado em Goiânia
Também nesta semana, outro caso suspeito de gripe aviária foi descartado em Goiás. No Zoológico de Goiânia, a morte de um cisne negro no último domingo (8/6) também gerou alerta sanitário. A análise da amostra, conduzida pelo mesmo laboratório do Mapa, testou negativo para a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1).
Com o resultado, a investigação foi oficialmente encerrada, e o parque voltou a funcionar normalmente. A vistoria técnica foi realizada pela Agrodefesa em parceria com a Prefeitura de Goiânia.
Caso em investigação
A Agrodefesa aguarda agora o resultado da análise sobre mortes de aves no município de Santo Antônio da Barra, que ainda não foi liberado pelo laboratório federal.
(Foto: reprodução)
