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Protestos

Califórnia: secretário de Defesa ameaça mobilizar fuzileiros da ativa 'se violência continuar'

Manifestações ocorrem na cidade de Los Angeles | 09.06.25 - 09:06 Califórnia: secretário de Defesa ameaça mobilizar fuzileiros da ativa 'se violência continuar' Policiais durante protesto em Los Angeles (Foto: reprodução/redes sociais)São Paulo - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, ameaçou neste domingo (8/6) mobilizar tropas da ativa do Corpo de Fuzileiros Navais caso a violência em Los Angeles continue. A declaração representa um novo sinal da postura agressiva da administração Trump diante dos protestos contra as operações de deportação em bairros latinos da cidade, que já duram três dias.

Em comunicado, a secretária assistente de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, acusou políticos da Califórnia e manifestantes de "defender criminosos alienígenas ilegais hediondos às custas da segurança dos americanos". Segundo ela, "em vez de fazer motim, eles deveriam agradecer aos oficiais do ICE todos os dias que acordam e tornam nossas comunidades mais seguras". As tropas já presentes na cidade incluem integrantes da 79ª Equipe de Combate da Brigada de Infantaria da Guarda Nacional do Exército da Califórnia, conforme publicação oficial do Departamento de Defesa nas redes sociais.

O envio de cerca de 300 membros da Guarda foi autorizado por Donald Trump sem o aval do governador da Califórnia, Gavin Newsom, nem da prefeita de Los Angeles, Karen Bass. A ação gerou forte reação de líderes democratas. O senador Bernie Sanders afirmou que a ordem de Trump reflete "um presidente movendo este país rapidamente para o autoritarismo" e "usurpando os poderes do Congresso dos Estados Unidos".

A ex-vice-presidente Kamala Harris, residente em Los Angeles, criticou as prisões de imigrantes e a mobilização da Guarda, que, segundo ela, fazem parte de uma "agenda cruel e calculada para espalhar pânico e divisão". Harris declarou apoio a quem está "se levantando para proteger os direitos e liberdades mais fundamentais". Por outro lado, o presidente da Câmara dos Deputados, Mike Johnson, aliado de Trump, defendeu a decisão. "Gavin Newsom mostrou incapacidade ou relutância em fazer o que é necessário, então o presidente interveio", disse Johnson. Fonte: Associated Press. (Agência Estado)

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