Ludymila Siqueira
Goiânia - Coordenadora do Goiás Social, a primeira-dama do Estado, Gracinha Caiado, entregou, na manhã desta terça-feira (3/6), um novo pacote de medidas de assistência social para apreciação de parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). O presidente da Casa de Leis, deputado estadual Bruno Peixoto (União), prometeu convocar sessão extraordinária para votação dos projetos que envolvem esporte e benefícios a pessoas em situação de vulnerabilidade.
Um dos programas a serem apreciados é o Goiás + Inclusivo, que vai repassar R$ 500 para famílias em situação de extrema vulnerabilidade, com crianças ou adolescentes com deficiência. Também prevê abertura de crédito de R$ 100 milhões para criação do Equipa Social, programa que promoverá reformas e compra de equipamentos para os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) nos 246 municípios goianos. Este projeto será por meio do programa de cofinanciamento Protege.
"Como primeira-dama do Estado, não posso fechar os olhos para a realidade. Para se ter uma ideia, Goiás tem cerca de 6 mil crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência e, desse total, apenas 411 recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) do Governo Federal. Pedimos o apoio dos parlamentares para a aprovação deste projeto, que visa auxiliar famílias que estão em extrema pobreza, para que as mães possam alimentar e cuidar de seus filhos de uma melhor forma", afirmou.
O segundo projeto amplia o Pró Goiás Atleta, atendendo a um número maior de beneficiários, com reajuste nos valores das bolsas, além da criação de uma bolsa internacional e da Bolsa Goiás Social, destinada a estudantes da rede pública participantes de projetos de iniciação esportiva.
"São projetos extremamente importantes para as crianças, atletas e famílias do Estado de Goiás. Comprometo-me a convocar uma sessão extraordinária para que o novo pacote de medidas seja votado ainda nesta terça-feira, para apresentar o autógrafo de lei à primeira-dama na quarta", reforçou o deputado Bruno Peixoto.