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TRÂNSITO

Congresso Nacional aprova projeto que torna obrigatório exame toxicológico

Texto aguarda sanção do presidente Lula | 02.06.25 - 23:53 Congresso Nacional aprova projeto que torna obrigatório exame toxicológico Congresso Nacional aprova projeto que torna obrigatório exame toxicológico. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
 
São LuísO projeto de lei que destina parte dos recursos arrecadados com multas de trânsito para a formação de condutores de baixa renda também determina a obrigatoriedade de realização de exame toxicológico para primeira habilitação nas categorias “A” e “B”. O texto aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
 
Atualmente, a exigência é somente para os condutores de categorias C, D e E, seja na primeira habilitação ou nas renovações. Agora, quem for tirar a primeira habilitação deverá apresentar o exame toxicológico negativo, a ser realizado em clínicas credenciadas pelo órgão de trânsito, com análise retrospectiva mínima de 90 dias.
 
O projeto permite que as clínicas médicas cadastradas para fazer exames de aptidão física e mental façam coleta de material para realização do exame toxicológico, a ser realizado em laboratório credenciado.
 
O exame é utilizado para a detecção de anfetaminas (anfetamina, metanfetamina, MDA, MDMA, anfepramona, femproporex), mandizol, canabinoides (Carboxy THC) e opiáceos (cocaína, benzoilecgonina, cocaetileno, norcocaína, opiáceos, morfina, codeína e heroína). A validade do exame toxicológico também é de 90 dias, contados a partir da data da coleta da amostra.
 
Caráter social
O projeto aprovado, de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), prevê a destinação dos recursos obtidos com as multas de trânsito para garantir a gratuidade da formação para a habilitação de condutores de baixa renda.
 
Serão beneficiadas as pessoas de baixa renda que estejam no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
 
O custeio, previsto no projeto, abrangerá as taxas e demais despesas relativas ao processo de formação de condutores e ao documento de habilitação.
 
Atualmente, a legislação de trânsito prevê que os recursos provenientes de multas devem ser aplicados exclusivamente em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. 
 
Transferência
O projeto permite ainda a realização de transferência de veículos em plataforma eletrônica, com o contrato de compra e venda referendado por assinaturas digitais qualificadas ou avançadas. O texto diz que o processo poderá ocorrer junto a plataformas dos Detrans ou da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
 
Neste último caso, o processo terá validade em todo o território nacional e deverá ser obrigatoriamente acatada pelos Detrans.
 
A assinatura eletrônica avançada dos contratos de compra e venda de veículos deve ser realizada por meio de plataforma de assinatura homologada por esses órgãos, conforme regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). (Agência Brasil)

Comentários

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  • 03.06.2025 01:51 Antonio Russo Neto

    Pelo amor de Deus.... Está medida só servirá para governo e terceirizados arrecadarem mais dinheiro pois do ponto de vista prático não haverá mais segurança nos acidentes de trânsito pois o indivíduo pode apresentar o toxologico negativo apenas por ocasião de se obter o documento de trânsito e consumir posteriormente tóxico e estar na direção de veículos por todo o Brasil , cidades e estradas. Isso já foi proposto e discutido com profissionais pertinente as respectivas áreas de fiscalização mas principalmente biomédicos, químicos e médicos e os resultados de prevenção necessária não serão alcançados.

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