A Redação
Goiânia - O Governo de Goiás lança o Centro de Excelência em Tecnologia e Inovação em Saúde, nesta segunda-feira (14/4), no HUB Goiás, em Goiânia. Além disso, serão lançados três editais voltados a pesquisas que visem ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O investimento é de R$ 21,6 milhões, sendo R$ 14 milhões são destinados à estruturação do Centro e R$ 7,6 milhões aos editais públicos.
O Centro de Excelência será referência no desenvolvimento de pesquisas e tecnologias voltadas à área da saúde, com foco em vacinas, imunobiológicos, terapias avançadas e soluções para o atendimento público. A iniciativa é resultado da parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), a Secretaria da Saúde (SES), a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape).
“Este Centro é uma conquista estratégica. Goiás está assumindo o protagonismo ao usar ciência de ponta para resolver problemas reais do sistema público de saúde. Com essa estrutura, vamos poder acelerar soluções que impactam diretamente o cuidado com a população”, afirma o secretário da Saúde, Rasível Santos. A estrutura vai funcionar na UFG, na Praça Universitária.
Paralelamente, estão abertos três editais que somam R$ 7,6 milhões em recursos para fomentar as pesquisas, desenvolvimento de tecnologias e ações voltadas ao enfrentamento de desafios sanitários no Estado. A Fapeg é a responsável pela gestão dos editais, que serão executados em parceria com a SES, o Ministério da Saúde, o CNPq e instituições de ensino superior.
“Esse é um investimento direto do Governo de Goiás em inovação aplicada à saúde. Estamos falando de pesquisas que vão sair do papel e chegar até as pessoas, qualificando o SUS e valorizando o conhecimento gerado pelas nossas universidades e institutos”, destaca o presidente da Fapeg, Marcos Arriel.
Coordenadora do projeto do Centro de Excelência, Cristina Toscano, também ressalta o caráter inédito da iniciativa. “Este é o primeiro centro de excelência em saúde da região Centro-Oeste. Foi pensado para ser um espaço de desenvolvimento científico conectado às políticas públicas, capaz de antecipar demandas, integrar pesquisadores e transformar conhecimento em benefício social”.
(Foto: SES)
