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Operação Placebo

Casal é preso em Goiânia por adulterar e vender medicamentos para emagrecer

Comercialização era feita pelas redes sociais | 04.04.25 - 20:50 Casal é preso em Goiânia por adulterar e vender medicamentos para emagrecer Casal é preso em Goiânia por adulterar e vender medicamentos para emagrecer. (Foto: Divulgação PCGO)

A Redação

Goiânia
- Um casal de empresários foi preso nesta quinta-feira (3/4) em Goiânia por adulterar e vender medicamentos para emagrecer. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), que encabeçou as investigações por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais de Goiânia – 1ª DRP, a comercialização era feita pelas redes sociais. A corporação informou ainda que os suspeitos manipulavam os remédios em um laboratório clandestino e os repassavam como se fossem naturais, mas há indícios de que eram misturados com substâncias de venda controladas e que funcionam como inibidores de fome.
 
A prisão ocorreu como desdobramento da operação Placebo, criada a partir de denúncias formalizadas pela Vigilância Sanitária de Goiânia, e contou com apoio da Superintendência da Polícia Técnico-Científica.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em três locais, duas empresas e uma residência que funcionava como laboratório clandestino. Na casa foram encontradas milhares de caixas e invólucros de medicamentos controlados, além de diversas doses do produto vendido da internet já envasados e embalados, prontos para comercialização.
 
Venda irregular
A PCGO apurou ainda que a mulher vinha promovendo, por meio de suas redes sociais, a comercialização de medicamentos para emagrecer, de administração oral. No entanto, a substância é produzida por uma renomada indústria farmacêutica e possui indicação exclusiva para uso subcutâneo.
 
No curso das diligências investigativas, verificou-se que a suspeita é proprietária de uma empresa do ramo de suplementos alimentares, atuando em sociedade com o marido e um terceiro sócio. A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em três imóveis vinculados aos investigados, para a coleta de elementos probatórios para a instrução do inquérito.
 
O laboratório clandestino funcionava em uma residência que está passando por reformas e apresentava condições de extrema precariedade de higiene e limpeza, agravando os riscos à saúde dos consumidores. Após as diligências legais, os detidos foram encaminhados ao Poder Judiciário.
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