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em Fortaleza

Cachorro é resgatado e tem quase 3kg de pelos sujos, duros e com moscas retirados do corpo

Tutora do animal foi presa em flagrante | 29.03.25 - 09:29 Cachorro é resgatado e tem quase 3kg de pelos sujos, duros e com moscas retirados do corpo Cachorro é resgatado e tem quase 3kg de pelos sujos, duros e com moscas retirados do corpo. (Foto: Reprodução)
São Paulo - Um cachorro poodle de 14 anos chamado Scooby foi resgatado sob condições de maus-tratos na Rua Padre Justino, na Praia de Ir
acema, em Fortaleza, no Ceará. Bastante debilitado, o animal estava com pelos sujos e endurecidos em um ambiente anti-higiênico. Quase três quilos de pelos sujos e duros foram retirados do cão, que não pesa nem dez quilos.

Em ação realizada pela Polícia Civil do Estado, por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), a tutora do animal, de 47 anos, foi presa em flagrante depois de confirmada a denúncia anônima de que ela mantinha um cão em situação de maus-tratos. "No local, os policiais realizaram uma busca e encontraram o animal sendo mantido em ambiente anti-higiênico, sem acesso a água e comida", disseram os policiais.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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A delegacia encaminhou o cão para a ONG Anjos da Proteção Animal (APA), que fica na região metropolitana de Fortaleza, onde o animal foi submetido a uma avaliação médica. Por meio das redes sociais, o estabelecimento mostrou o estado que o animal chegou para atendimento na clínica veterinária Soul + Bicho. "Muito anêmico, miíase (infecção causada por larvas de moscas), nódulos de sangue na pele, varejeira (mosca) saindo dos pelos".

Em um vídeo publicado na quinta-feira (27/3), é possível ver a quantidade de pelos duros. "Um negligenciamento de muitos anos", segundo cita a publicação. "A tosagem inicial demorou ao menos seis horas para ser finalizada. Ele foi tosado, mas na sua pele ainda há muitos nódulos e bolsas de sangue, o que exige a necessidade de cuidados. Exames de sangue e eletrocardiograma também estão sendo realizados", completou a responsável pela ONG.

Segundo a APA, o pet precisará passar por tratamento de pele e oftalmológico. "A tosa foi feita de uma maneira tranquila e lenta com acompanhamento, inclusive, de veterinários. No início, a gente nem sabia qual tipo de animal era. Foi um choque, o impacto visual". (Agência Estado)

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