4º Festival do Cordeiro consolida Hidrolândia como polo da ovinocultura

Evento ocorre de 29 de abril a 3 de maio | 20.03.25 - 08:48 4º Festival do Cordeiro consolida Hidrolândia como polo da ovinocultura

Cordeiro (Foto: divulgação)A Redação

Goiânia – Hidrolândia, a 26 km de Goiânia, já é conhecida como “cidade das águas e maior pomar de jabuticabas do Brasil”. Agora, o município caminha para consolidar sua posição como polo estratégico da ovinocultura nacional. Recentemente reconhecida pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) como centro de fomento à criação de ovinos, Hidrolândia se prepara para sediar a 4ª edição do Festival do Cordeiro de 29 de abril a 3 de maio, no Parque de Eventos Casimiro Lino de Araújo. Cerca de 50 mil pessoas devem visitar o evento. A entrada e o estacionamento são gratuitos.

O festival será lançado oficialmente nesta segunda-feira (24/3), às 9h, durante reunião técnica na sede da Associação Goiana de Municípios (Rua 98 n.127 Qd.F16 St. Sul) com participação das principais entidades ligadas ao setor agropecuário. O encontro visa construir uma agenda positiva para desenvolver a ovinocultura goiana, trazendo como pauta os pontos cruciais como - oportunidades de geração de renda extra para agricultores familiares, abate no Estado e promoção da carne de cordeiro na gastronomia brasileira.

Segundo a última Pesquisa da Pecuária Municipal, o rebanho nacional de ovinos cresceu mais de 20%, em apenas uma década. Saltando de 17 mil cabeças em 2013 para 22 mil cabeças em 2023. O crescimento do evento reflete o quanto o produtor goiano está atento a esse nicho de mercado.

Quando o festival começou há quatro anos haviam apenas dois produtores na cidade. Hoje, são 39 criadores registrados pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), através do Sindicato Rural de Hidrolândia oferta assistência técnica e gerencial (ATeG) para aproximadamente 100 produtores rurais no município. Em Goiânia, o preço do quilo da carne de cordeiro aproxima-se R$ 50/kg, mas ainda é difícil encontrar o produto fora de empórios e casas especializadas. Boa parte dos cortes nobres consumidos em Goiás vem do Uruguai.

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