A Redação
Goiânia - Com a alta do preço do café, os consumidores precisam ficar atentos: tem se espalhado nas prateleiras o "pó para o preparo de bebida à base de café", ou "café fake", como já foi apelidado pelos internautas. Se trata de um subproduto que usa um pouco de pó de café misturado com mucilagem, cascas e até mesmo pau e outras impurezas e aromatizantes.
O maior perigo é que o produto chega com uma aparência muito similar à dos cafés tradicionais na gôndola, podendo enganar facilmente o consumidor mais desatento, que terá que ler a letras miúdas para não cair no golpe. O café fake acendeu um alerta também por não ter registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser comercializado, conforme a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
Segundo a Abic, o produtor sequer pode ser considerado café. Porém, o valor é atrativo: após uma alta de 39,6% no preço do café, um pacote de 500g pode custar mais de R$ 30, enquanto um pacote de "café fake" fica abaixo de R$ 15.
Além disso, esse tipo de produto pode conter toxinas e fazer mal à saúde. Até agora, a vigilância sanitária e a Abic encontraram "café fake" em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina.
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Exemplos de "café fake" já encontrados em lojas (Foto: reprodução)
