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ECONOMIA

Trump mira etanol do Brasil e anuncia tarifa; Itamaraty não se manifestou

Produto é 1º da lista da Casa Branca | 17.02.25 - 22:17 Trump mira etanol do Brasil e anuncia tarifa; Itamaraty não se manifestou Trump mira etanol do Brasil e anuncia tarifa; Itamaraty não se manifestou. (Foto: Reprodução)
 
A Redação

Goiânia
- Ainda sem pronunciamento por parte do Itamaraty, que esperava que o Brasil ficasse para o fim da fila nas chamadas "tarifas recíprocas", anunciadas recentemente por Donald Trump, a Casa Branca distribuiu um memorando em que consta uma relação de países e produtos que estariam em condição "injusta" de comércio em relação aos americanos". O primeiro item da lista é o etanol brasileiro.  
 
"A tarifa dos EUA em etanol é de meros 2,5% Já o Brasil cobra dos EUA tarifas de exportação de 18%. Como resultado, em 2024, os EUA importam mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil enquanto os EUA exportaram apenas US$ 52 milhões em etanol ao Brasil", diz o documento, que também cita produtos agrícolas da Índia e veículos e mariscos da União Europeia.
 
Segundo funcionários da Casa Branca, as tarifas serão customizadas cada caso, país a país, produto a produto, e por isso o início da cobrança não é imediato, mas acontecerá no "tempo de Trump", ou seja, em poucas semanas ou, no máximo, alguns meses.
 
"Para fins de justiça, vou cobrar uma tarifa recíproca, o que significa que qualquer coisa que os países cobrem dos EUA, nós os cobraremos de volta, nem mais, nem menos. É muito simples", afirmou Trump, logo depois de assinar o memorando.
 
Segundo o funcionário da Casa Branca que explicou reservadamente à imprensa as implicações do anúncio, porém, Trump está disposto a abrir negociações com cada país e "ficará mais do que feliz de baixar as tarifas caso eles queiram baixar as deles".
 
O republicano tem acusado os demais países de competição desleal e injusta em relação aos produtos americanos e tenta atrair indústrias de volta aos EUA ao impor tarifas de importação a produtos diversos.
 
A negociação tem sido a via adotada pelo governo Lula para tentar reverter as tarifas de 25% já impostas ao aço e ao alumínio do Brasil, embora o presidente brasileiro já tenha falado em reagir no mesmo tom.
 
 
 

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