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MEIO AMBIENTE

Operação do MPGO flagra desmatamento ilegal na zona rural de Ivolândia

Madeiras nativas foram encontradas | 07.02.25 - 09:15 Operação do MPGO flagra desmatamento ilegal na zona rural de Ivolândia Fornos em Ivolândia (Foto: MPGO)
A Redação 

Goiânia - 
O Ministério Público de Goiás (MPGO) realizou  operação conjunta de combate ao desmatamento ilegal na zona rural do município de Ivolândia. Integraram a ação a equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) de Ivolândia e Polícia Militar Ambiental. 
 
De acordo com a promotora de Justiça Sarah Dornelas Alencar, o objetivo foi promover uma fiscalização em uma fazenda localizada a 30 km da cidade de Ivolândia, após notícias trazidas pela SMMA e pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e verificação, por meio de imagens de satélite, de vasta área de degradação do Bioma Cerrado sem o devido licenciamento ambiental. A operação foi realizada na terça-feira (4/2).

Havia sido constatada também, por meio de imagens de satélite, a existência de 12 fornos de produção de carvão vegetal em funcionamento no local, sem que houvesse estudo prévio de impacto ambiental ou licença para a atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente.
 
Durante a operação foi confirmado o extenso dano ambiental, tendo sido identificadas áreas onde o corte de árvores nativas do Cerrado foi feito com uso de motosserra (corte raso), outras áreas devastadas com uso de maquinário pesado. A promotora destaca que no local ainda existia grande quantidade de árvores derrubadas, prontas para corte e incineração em fornos de carvoaria, bem como desmatamento em áreas de reserva legal e de Área de Preservação Permanente (APP) no entorno de nascente, desrespeitando legislação ambiental.
 
“Também foram localizados os fornos, que se encontravam em área estrategicamente escolhida pelo degradador, camuflada por vegetação preservada, para manter escondida a atividade ilegal”, detalha a promotora.
 
Segundo ela, existiam 11 fornos cheios de toras de madeira nativa do Cerrado, já fechados e prontos para incendiar. “Além disso, na frente desses fornos estavam empilhadas inúmeras toras de madeira ilegalmente desmatada também já prontas para serem colocadas nos fornos e queimadas. Apesar de não ter sido encontrado nenhum trabalhador no local, foram identificados abrigamentos improvisados, com sinais de abandono recente, tendo sido deixados para trás diversos objetos pessoais”, relata a promotora de Justiça.

Em função do iminente perigo de agravamento de danos ambientais por eventual retomada da atividade pelos degradadores ou terceiros, já que os fornos estavam prontos para utilização, foi deliberada a destruição das fornalhas, valendo-se de maquinário municipal, e apreensão dos instrumentos da atividade ilegal, com o auxílio do Batalhão Ambiental.
 


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