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ANÁLISE

Brasil deve crescer menos em 2025, avalia secretário da Economia de Goiás

Auxiliar se reuniu com auditores fiscais | 29.01.25 - 09:19 Brasil deve crescer menos em 2025, avalia secretário da Economia de Goiás Secretário de Economia de Goiás, Sérvulo Nogueira (Foto: divulgação)

A Redação

Goiânia -
 Em reunião com auditores fiscais da Receita Estadual na terça-feira (28/1), o secretário da Economia de Goiás, Francisco Sérvulo Freire Nogueira, avaliou o cenário nacional e destacou os desafios para 2025. Segundo ele, a expectativa de crescimento do Brasil para este ano é menor do que a registrada em 2024. “Dentro de uma perspectiva otimista, o Brasil deve crescer 2,2%”, afirmou. O secretário atribuiu a desaceleração a diversos obstáculos que ainda precisam ser superados, ressaltando a importância de ajustes estratégicos e da transição para o novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
 
Na palestra “Contexto, premissas e expectativas para 2025”, o secretário traçou um amplo panorama da economia, destacando a globalização nos anos 2000, que impulsionou o crescimento da China e de países asiáticos, e a crise financeira de 2008, para mostrar que o Brasil está interligado às demais economias. A crise de 2008 levou muitos países a adotarem políticas protecionistas, principalmente os Estados Unidos e a União Europeia, com medidas monetárias restritivas e reflexos nos demais parceiros, como apontam relatórios do Banco Mundial, da OCDE e do FMI.  
 
Todas as projeções do FMI, do IFI e da SPE indicam um provável encolhimento do crescimento. O secretário aponta os gargalos a serem enfrentados pelo governo federal: endividamento público elevado, pressões das despesas obrigatórias — com destaque para a Previdência Social — e os juros da dívida pública (Selic).  
 
“O novo arcabouço fiscal criou espaço para um aumento nos gastos do governo federal, mas o descumprimento das próprias regras estabelecidas tem gerado desconfiança entre investidores e no mercado. Esse cenário tem sido impulsionado pelo crescimento da dívida pública, pela elevação das despesas e pelas preocupações com a inflação”, resumiu Francisco Sérvulo Freire Nogueira.  
 
A subsecretária da Receita, Lílian Fagundes, abriu o evento afirmando que o encontro se destina a “pensar a Receita Estadual não só para 2025, mas também para os próximos anos, considerando que a economia global traz impactos para o Estado”. Ela também destacou que a Secretaria da Economia tem metas e objetivos importantes na execução de seu trabalho.  

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