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Combate ao crime

Caiado classifica PEC da Segurança como “armadilha”

Governador cobra medidas efetivas para a área | 19.01.25 - 09:51 Caiado classifica PEC da Segurança como “armadilha” Ronaldo Caiado (Foto: Lucas Diener)
A Redação
 
Goiânia – Em entrevista à CNN, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, chamou a PEC da Segurança Pública, do governo federal, de “armadilha”, em alusão à ausência de medidas efetivas para solucionar os problemas que o país vive nesta área. “A norma não enfrenta o caso específico da violência no Brasil, que envolve as facções do PCC, Comando Vermelho e tantas outras que ocupam as capitais do Brasil”, afirmou, durante participação no programa CNN Entrevistas, que foi ao ar neste fim de semana.
 
Caiado ressaltou que o governo federal quer centralizar a atuação das forças de segurança dos Estados, ao invés de desenvolver parcerias e aplicar investimentos para o combate ao crime. “Se não tem segurança, não tem desenvolvimento, cidadania, nem Estado Democrático de Direito. Pode fazer reforma administrativa ou o que quiser, mas se tiver facções mandando no estado, nada adianta, isso não desenvolve soluções para os problemas enfrentados pela população”, criticou.
 
Ele citou como exemplo o próprio território goiano, que há seis anos celebra a queda contínua de todos os índices de criminalidade. “Nunca se teve um assalto a banco. Nunca teve um Novo Cangaço. Nunca teve um carro forte assaltado, não tem invasão de terra”, pontuou. Ao contrário, o chefe do Executivo avalia que as ações do governo federal na área não têm sido eficientes. “Qual competência tem o Ministério da Justiça em Brasília para dizer como vai ser comandada a polícia em cada estado, se a Força Nacional que ele comanda é incompetente e incapaz?”, provocou.
 
A PEC foi inicialmente apresentada em dezembro. Na última semana, passou por alterações que, para Caiado, mantêm uma espécie de subordinação normativa aos estados. O governador disse que tal proposta representa uma “concentração de poder”. “Um conselho gestor em Brasília que vai distribuir a mesada de cada governador e cada prefeito. É simplesmente assim”, comentou.

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